Antes não era comum ouvir nem ver nos diversos esportes brasileiros deficientes fisicos praticando ou se existia era algo muito restrito. Atualmente isto mudou, o esporte entre essas pessoass especiais transformou-se em algo rotineiro e sinônimo de superação.
Em 1958 paraplégicos e tetraplégicos criaram clubes em São Paulo e no Rio de Janeiro com o desejo da dar continuidade ao que começaram nos hospitais americanos, onde o tratamento para as limitacoes era o esporte. Os esportes mais praticados pelos deficientes fisicos são, basquete em cadeira de rodas e natação.
Muitas vezes o deficiente fsico se reprime pelo preconceito que a sociedade adquire perante essas pessoas e acabam prejudicando na formação desses portadores de necessidades especiais como conta Cristina Santos de 36 anos mãe de Lucas Santos de 9 anos paraplégico.” Sempre quis mostrar para meu filho que ele era diferente, ou seja, tinha limitações mais isso não fazia com que fosse pior que os outros.A sociedade é muito precoceituosa acha que eles são incapazes mas, a vontade de viver deles supera todos obstáculos”, conta Cristina emocionada.
As limitações presentes nos portadores de deficiência sejam fisicas ou mentais são superadas através do esporte, pelo fato desses jovens encontrarem nesse mundo de entretenimento e superações uma reintegração a sociedade.
“Além dos beneficios que a atividade fisica proporciona o restabelecimento da auto-estima e a perda da depressão são pontos que consequentemente vão deseparecer pois, essas pessoas estão convivendo com outras das mesmas limitacões e estes juntos vão aprendendo uns com os outros a driblar as dificuldades. O esporte pode transformar vidas.” Afirma a Psicóloga Ida Valois.
O esporte tranformaou-se também em uma forma dos jovens deficientes entrarem no mercado de trabalho porque, apesar de terem oportunidade de ingressar e mostrar as capacidades existentes acabam com as afirmações que permanecem na sociedade de que essas pessoas são incapacitadas para realizar algum tipo de trabalho ou esporte. De acordo com a Lei nº 10.098, de 2000, e o Decreto nº 3.298, de 1999, toda empresa com mais de cem funcionários é obrigada por lei a reservar parte das suas vagas para PCDs (Espaço para Profissionais com Deficiência).
Miguel Nunes, 29 anos é paraplégico trabalha como telemarketing e pratica natação ele conta, ter sido vitima de preconceitos várias vezes e lutou para conseguir esse emprego. “Batalhei muito para estar onde estou. Muitas pessoas pensaram que eu não era capaz mas, provei para todos, principalmente para mim memso superando as limitações que durante anos me deixaram sem motivação e vontade de viver.” Relata Miguel.
De acordo com dados do último Censo (2000), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, existem no Brasil 24,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que equivale a 14,5% da população. Destes, estima-se que dois milhões estejam na Bahia e quase 600 mil só em Salvador.
Esses números acima tendem a aumentar, pois a cada mês cerca de 10 mil pessoas adquirem algum tipo de deficiência, provocadas basicamente por acidentes com armas de fogo e seqüelas de acidente envolvendo automóveis, e destes 10 mil, 20% são da classe A, isto em todo o Brasil.
Apesar da deficiência, essas pessoas não trazem a tristeza por sua condição mais sim a garra e a determinação de vencer pois, quando estão praticando esportes os deficientes fisicos dizem apenas uma coisa que serão campeões
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