terça-feira, novembro 29, 2011

Logotipo dos Jogos Paraolímpicos de 2016 é divulgado

 

Coração tridimensional que se funde com símbolo do infinito tem três cores e foi apresentado sábado

Um coração tridimensional que se funde com o símbolo do infinito forma o logotipo dos Jogos Paraolímpicos de 2016, apresentado oficialmente neste sábado no Rio de Janeiro.

O logotipo, de cores vermelho, amarelo e laranja, foi revelado no espetáculo musical e pirotécnico no qual se inaugurou a árvore flutuante da Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos atrativos turísticos da cidade.

"O coração pulsa com uma energia infinita que impulsiona aos atletas em direção ao lugar mais alto", disse em entrevista coletiva Fred Gelli, diretor da empresa que desenhou o símbolo dos Jogos Paraolímpicos de 2016, que o Rio de Janeiro realizará duas semanas depois dos Olímpicos daquele ano.

Do espetáculo de apresentação do logotipo, no qual discursaram vários desportistas paraolímpicos, participaram os presidentes do Comitê Paraolímpico Internacional (TPI), Phil Craven; do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; e do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.

"Nada melhor que um coração para transmitir a mensagem do que o Brasil espera de 2016", disse Parsons.

A gerente de marketing do COB, Beth Lula, destacou o crescimento do movimento paraolímpico em nível mundial, que se constata em cada edição dos jogos.

A funcionária assinalou que nos primeiros Jogos Paraolímpicos, realizados em Roma em 1960, participaram 400 desportistas de 23 países, e na edição passada, em Pequim 2008, foram 4.000 desportistas de 146 nações.

No dia 31 de dezembro do ano passado, poucos minutos antes do fim do ano, foi apresentado o logotipo dos Jogos Olímpicos de 2016 na grande festa de Reveillon realizada na praia de Copacabana.

segunda-feira, novembro 14, 2011

Presidente Dilma Rousseff Lança Plano Nacional da Pessoa com deficiência


Boa noticia.
No dia 17 de novembro a presidente Dilma Rousseff, lança o plano nacional da Pessoa com deficiência.  O lançamento será às 10 horas no palácio do Planalto.
O plano tem por objetivo atuar em beneficio da pessoa com deficiência, melhorando o acesso destes cidadãos aos benefícios básicos, tais como, mercado trabalho e a mobilidade urbana.
As ações do programa estão distribuídas em quatro eixos temáticos: educação, saúde, Cidadania e Acessibilidade.
As ações do Plano serão executadas pela Casa Civil, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria-Geral da Presidência da República, Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério das Cidades, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Ministério das Comunicações, Previdência Social e Ministério da Cultura.
Segundo a afirmação da secretaria nacional de direitos Humanos Maria do Rosário “Com este plano, vamos colocar as políticas públicas para a pessoa com deficiência no comando central do governo. Este é um marco muito importante para este segmento da população brasileira, que precisa ter seus direitos reconhecidos”.
O secretario nacional de promoção dos direitos da Pessoa com Deficiência (SDH), Antonio Jose disse que, “A partir do plano, as ações do governo estarão sistematizadas para atender com mais agilidade as necessidades das pessoas com deficiência, tornando-se um Brasil mais inclusivo”.
Ou seja, o plano deverá diminuir as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência de forma gradativa, alem é claro, de inseri-las no mercado de trabalho, através de qualificação profissional.

Brasil brilha no Parapan e conquista três ouros no 1º dia da natação


Neste domingo, a delegação brasileira conquistou três ouros na competição com Ronaldo Souza, nos 400 m da categoria S7; Caio Oliveira, nos 100 m peito da categoria S8; e a equipe de revezamento 4×50 m livre 20 pontos, formada por Ronystony Cordeiro, Adriano de Lima, Clodoaldo Silva e Daniel Dias. Com as premiações, o País lidera o quadro de medalhas da modalidade.
Ronaldo Souza Santos é o primeiro medalhista de ouro da natação brasileira nos Jogos Parapan-americanos. Após conquistar duas pratas no Rio de Janeiro, em 2007, o atleta foi o campeão dos 400m livre na categoria S7 neste domingo. O brasileiro ficou à frente do mexicano Enrique Perez e do canadense Jean-Sebastien Lapointe na prova.
Ronaldo teve poliomielite quando estava com um ano e meio de idade. Começou a praticar natação em 2000, por incentivo de um amigo, e disputou o seu primeiro torneio, o Campeonato Aberto de Mar del Plata, no ano seguinte. A segunda medalha de ouro veio com Caio Oliveira. Nascido com uma má-formação nos membros inferiores, o atleta começou a nadar aos 5 anos de idade por recomendação médica, e obteve a consagração neste domingo. o Brasileiro, de apenas 18 anos, superou o canadense Sergeant-Tsonos Christopher e o argentino Lucas Poggi para subir no lugar mais alto do pódio.
Já o time brasileiro de revezamento venceu a última prova do dia. A equipe brasileira chegou à frente de mexicanos e argentinos e consagrou novamente Clodoaldo Silva. O competidor, um dos maiores da história do paradesporto brasileiro, somou o 12º ouro na carreira, somente em pan-americanos.
A natação brasileira entra ainda com um maior favoritismo no segundo dia de disputas, nesta segunda-feira. André Brasil; o veterano Genezi – que esteve na Paraolimpíada de Barcelona, em 1992; os irmãos Renato e Regiane Nunes e Letícia Lucas e Gabriela Cantagalo estão em Guadalajara como favoritos ao ouro.
Com informações da Gazeta Esportiva

quarta-feira, novembro 02, 2011

Clodoaldo Silva, EXEMPLO DE ATLETA




O atleta paraolímpico Clodoaldo silva, natural de Natal, no Rio Grande do Norte, conheceu a natação, no ano de 1996 como processo de reabilitação, dois anos depois, participou do seu primeiro campeonato brasileiro conseguindo ganhar três medalhas de ouro, no ano seguinte, teve as suas duas primeiras experiências internacionais, defendendo a seleção de natação nos jogos mundiais da Nova Zelândia e no Parapan do México. Uma trajetória esportiva marcada com muitas dificuldades, garra, abdicação, superação e muita mais muita persistência e perseverança. O nadador é hoje o maior atleta da história do nosso país e um dos maiores do mundo. Em três paraolimpíadas (Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim em 2008), ele coleciona a marca impressionante de 06 medalhas de ouro, 05 de prata e 02 de bronze. Com treze medalhas paraolímpicas, é o maior ganhador, tanto em quantidade, quanto em qualidade do esporte brasileiro em edições dos jogos paraolímpicos. Com o slogan: "Eu posso, eu consigo, basta ter determinação", viaja por todo o Brasil, ministrando palestras motivacionais, contando um pouco da sua história e mostrando que tudo é possível. Em 2005, recebeu do Comitê paraolímpico internacional o titulo de melhor atleta do mundo e do COB, recebeu o prêmio de hour concuor, esse prêmio, só quem tem são os dois Ronaldinhos: O Gaúcho e o fenômeno. Uma de suas maiores vitórias e orgulho é quando vem uma criança, sem nenhum tipo de deficiência e fala: "Quando eu crescer, quero ser igual a você". Esse é Clodoaldo Silva, campeão e exemplo de vida dentro e fora d'água.

sexta-feira, outubro 21, 2011

Teleton – A maratona para arrecadação no SBT se inicia hoje


Nesta sexta e sábado acontece o Teleton, que visa arrecadar fundos para a AACD – Associação de Assistência à Criança Deficiente. Este ano a programação especial se inicia hoje as 22h e termina amanhã à meia noite, contará com diversos artistas, cantores e humoristas do SBT e de outras emissoras, que juntos pretendem bater o recorde de arrecadação do evento.
As doações podem ser feitas por telefone ou pela internet:
  • Para doar R$5 ligue             0500 12345 05      
  • Para doar R$10 ligue             0500 12345 10      
  • Para doar R$30 ou mais ligue             0800 774 2011      .
  • Doe R$60 pelo             0800 7742011       ou www.teleton.org.br e leve o Tonzinho ou a Nina, ou doe R$100 e leve os dois
Você pode acompanhar o programa pelo SBT, Caras Online, Rede Brasil, Portal Terra e TV Gazeta. Também poderá acompanhar pelas redes sociais do Twitter @teletonoficial e pelo facebook do Teleton.

quinta-feira, outubro 20, 2011

Super-Humanos: com perna biônica, Amy Palmiero corre mais de 200km



Mesmo amputada, americana adaptou seu corpo incrivelmente à prótese e hoje disputa e ganha corridas de longas distâncias contra atletas sem deficiência O sul-africano Oscar Pistorius chamou a atenção do mundo ao ganhar nos tribunais o direito de participar do último Mundial de Atletismo, na Coreia do Sul. Conhecido como Blade Runner, Pistorius é biamputado e corre com duas lâminas no lugar das pernas. O caso dele iniciou uma discussão no esporte e fez surgir novos casos. O quarto episódio da série Super-Humanos, do Esporte Espetacular, apresenta Amy Palmiero-Winters, uma americana de 39 anos que disputa corridas de longa distância, muitas delas com mais de 200km. Incrivelmente, ela conseguiu adaptar perfeitamente a prótese que usa ao seu corpo e hoje dá muito trabalho aos atletas sem deficiência.

Amy sempre gostou de correr e, em 1994, quando voltava de um treino, sofreu um acidente. A pequena moto em que estava foi atingida por um carro desgovernado e sua perna esquerda foi esmagada. Os médicos tentaram de tudo, mas depois de três anos de tratamento e 27 cirurgias, ela aceitou a amputação da perna logo abaixo do joelho. Divorciada e com dois filhos para cuidar sozinha, Amy tinha que lidar com a deficiência, mesmo assim, não desistiu da corrida.
- Eu tinha que ter uma prótese que me deixasse alcançar os objetivos que eu estabelecia para mim. E eu precisava de alguém que tivesse a tecnologia e a criatividade de me ajudar a alcançá-los - lembrou Amy.


Amy Palmiero pronta para correr
(Foto: Divulgação)
A Americana começou então a pesquisar tudo sobre próteses para corrida e acabou descobrindo o que seria sua salvação. Além de encontrar a solução para a sua deficiência na fábrica Step Ahead (Um passo a frente, em português), ela ainda conseguiu um emprego. Hoje, ela trabalha vendendo próteses e é a melhor garota-propaganda da empresa. Se algum cliente duvidar dos equipamentos, ela mesma pode colocar e mostrar a eficiência do produto.

- A primeira coisa que me perguntaram quando entrei aqui foi: quais são seus objetivos? O que você quer fazer? Eu disse: quero correr 100 milhas. Eles olharam para mim como se eu fosse uma louca.
O presidente da empresa, Eric Schaffer, ainda recorda bem do encontro de 1997. E ele realmente achava que aquela mulher não batia bem da cabeça.
- Eu pensei: nossa, essa maluca não faz ideia do que está pedindo. Demorei anos para conseguir montar uma prótese para alguém correr provas mais simples, de 5km ou 10km, e eu já achava o máximo. E de repente ela pedia algo incrivelmente maior. Não havia em nenhum lugar no mundo uma prótese construída para alguém correr 200km. A maioria dos amputados do mundo quer apenas ter conforto e fazer coisas normais do dia a dia. Aí pensei bem, e vi que ter a oportunidade de construir uma prótese para uma corrida de 200km era algo que seria marcante em minha carreira - contou.
Eu não perdi minha vida, só perdi a minha pernaAmy Palmiero-Winters

E essa parceria deu resultados surpreendentes. No ano passado, Amy correu uma prova de 24 horas, percorreu 210km sem parar e era a única amputada na disputa. Foi aí que ela conseguiu um feito inédito: ganhou vaga na seleção americana de corrida de rua - no time para atletas sem deficiência.
- Nós estamos vendo algo que está muito à frente do nosso tempo. Nenhum amputado jamais competiu no mesmo nível de pessoas normais em torneios nacionais aqui nos EUA, e muito menos em competições internacionais. É uma façanha incrível, difícil até de traduzir em palavras - disse Eric Schaffer.
- O que mais impressiona nessa atleta é como ela integrou muito bem essa prótese, esse elemento externo, ao próprio corpo. É quase imperceptível. Se você não puder ver a prótese, você não consegue distinguir qual lado dela é afetado ou não. De tão bem que está integrado. De tão bem que está coordenado a ação dessa prótese com o joelho natural, com o quadril natural, com todo o corpo dela - disse Marcos Duarte, físico e doutor em biomecânica da USP.
Mas o caminho até aí não foi nada fácil. No início, o trabalho era pesado e complexo. Testes na esteira para começar. Mais tarde, distâncias maiores, como os 42km da maratona. Amy foi melhorando a cada dia, até fazer, com a prótese, uma marca melhor do que tinha quando ainda não era amputada.
- Eu liguei então para o diretor da prova de 100km, disse que usava uma prótese e avisei que queria correr. Ele disse: de jeito nenhum, não há a menor condição. Ninguém nunca fez isso aqui. Aí percebi que era exatamente aquilo que eu queria fazer. E fui. Cruzei a linha de chegada em último, bem próximo do tempo limite estabelecido pela organização. Mas havia encontrado minha paixão na vida - revelou Amy.
O problema era que o caminho para integrar perfeitamente a prótese ao corpo não seria nada fácil. Amy Palmiero sentia muita dor, principalmente quando encarava terrenos acidentados. Além disso, a prótese não absorve o impacto no chão como uma perna normal. Apesar de todas as adversidades, a americana seguia melhorando seu desempenho e já incomodava outros competidores.
Tecnologia x Esporte
Foi aí que surgiu a polêmica, a mesma que Oscar Pistorius enfrentou: será que a prótese, por ser mais leve que a perna natural, não dava uma certa vantagem como atleta, por carregar menos peso? Será que Amy estava sendo turbinada pela tecnologia? Os cientistas entraram na discussão para colocar um ponto final no debate: o corpo humano ainda desempenha melhor a função.
- Mesmo com essa superprótese, ela tem um desempenho duas vezes e meia menor do que se ela tivesse um tornozelo íntegro, um pé de verdade. Então de forma alguma essa prótese está ajudando ela nesse desempenho - disse Marcos Duarte.
Portanto, agora a Ciência tenta entender como, mesmo em desvantagem, Amy Palmiero consegue resultados tão incríveis e vitórias sobre pessoas sem deficiência. O primeiro fator é que ela treina muito. Mesmo no trabalho, sempre que há um intervalo, Amy corre na esteira. No fim do dia, passeia com os filhos Carlsen e Magdy e aproveita para correr mais um pouco, chegando a percorrer 60km em apenas um dia de treinamento. E o mais importante, Amy transformou todo o seu corpo, do cérebro aos pés, para se adaptar às próteses. Com isso, virou uma máquina de correr. Uma mulher biônica. E o segredo parece estar no quadril:

- Você tem que ter outras estruturas para compensar. Uma das estruturas mais comprometidas em amputados que usam prótese é o quadril. Porque você vai transmitindo esses impactos do chão e, como não tem joelho e tornozelo, acaba usando muito o quadril. Então toda a musculatura que envolve o quadril, glúteo, etc., está desempenhando um papel especial, para compensar essa deficiência que ela tem lá em baixo no tornozelo - constatou Marcos Duarte.
Enquanto isso, a americana é viagiada de perto pelos cientistas. Se eles conseguirem desvendar como essa mulher transformou o corpo para receber a prótese, muita gente que passou pelo mesmo trauma que ela pode ser beneficiada.


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