Casal oficializou união na noite de quarta-feira, em Salvador.
Eles namoram há quatro anos e se conheceram durante o carnaval.
Um casal com deficiência auditiva se casou em cerimônia realizada na noite de quarta-feira (7), em Salvador. Os noivos recorreram a intérpretes de libras, língua brasileira de sinais, para entender as palavras do padre.
A noiva, Juliana Deiró, perdeu a audição aos dois anos, por conta de uma meningite. Aos 23, realizou o sonho de se casar. “Meu coração parece que vai explodir, sair pela boca. Eu não tenho nem palavras para poder me expressar”, diz através da intérprete.
O pai da noiva, Júlio César Queiroz, fala orgulhoso sobre a filha no altar. “Ela é perfeita, melhor não poderia ser, é maravilhosa!”, conta. Juliana e o noivo Claudio Brito namoram há quatro anos e se conheceram durante o carnaval. “Nos olhamos e começamos a namorar na hora. A gente ficou e, naquele ficar, estamos juntos até hoje. É difícil de explicar. É para sempre, até que a morte nos separe”, revela o rapaz.
Toda a cerimônia foi acompanhada por dois intérpretes. O que o padre e os noivos diziam ia sendo traduzido. “É uma grande responsabilidade interpretar um casamento. Seria interessante se em todos os locais tivesse esse tipo de acessibilidade, porque não é só em uma igreja que os surdos se deparam com a falta de comunicação ou barreiras linguísticas. As pessoas surdas enfrentam isso em todos os locais da sociedade. Ainda bem que existe uma legislação que ampara eles e oferece o direito de terem intérpretes em todos os locais”, explica a tradutora Talita Araújo.
A noiva, Juliana Deiró, perdeu a audição aos dois anos, por conta de uma meningite. Aos 23, realizou o sonho de se casar. “Meu coração parece que vai explodir, sair pela boca. Eu não tenho nem palavras para poder me expressar”, diz através da intérprete.
O pai da noiva, Júlio César Queiroz, fala orgulhoso sobre a filha no altar. “Ela é perfeita, melhor não poderia ser, é maravilhosa!”, conta. Juliana e o noivo Claudio Brito namoram há quatro anos e se conheceram durante o carnaval. “Nos olhamos e começamos a namorar na hora. A gente ficou e, naquele ficar, estamos juntos até hoje. É difícil de explicar. É para sempre, até que a morte nos separe”, revela o rapaz.
Toda a cerimônia foi acompanhada por dois intérpretes. O que o padre e os noivos diziam ia sendo traduzido. “É uma grande responsabilidade interpretar um casamento. Seria interessante se em todos os locais tivesse esse tipo de acessibilidade, porque não é só em uma igreja que os surdos se deparam com a falta de comunicação ou barreiras linguísticas. As pessoas surdas enfrentam isso em todos os locais da sociedade. Ainda bem que existe uma legislação que ampara eles e oferece o direito de terem intérpretes em todos os locais”, explica a tradutora Talita Araújo.
"É preciso amar para compreendermos as pessoas com sinais mais fáceis, o amor”, diz o padre Everaldo Souza.
Casados, Juliana e Claudio saíram da igreja animados para o começo de uma vida juntos. “Para o amor, basta abrir o coração. A união que existe entre as pessoas com surdez é uma coisa muito bonita. Todos eles estão juntos, dando força”, conta a mãe da noiva, Ângela Deiró..
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