Nicolas foi acompanhado por Esti, uma cadela guia da raça labrador, de dois anos de idade, e não teve problemas para passar pelas barreiras de acesso do Rock in Rio, nem na própria entrada do festival. O deficiente foi de táxi e andou o mesmo trajeto do público, cerca de 1,5 km, até a entrada do festival. Um segurança do festival o acompanhou e o orientou durante o trajeto.
Para entrar no Rock in Rio, Nicolas usou a mesma entrada que o público, mas precisou passar por uma roleta em separado. A única crítica fica para as lanchonetes do evento, que não tinham cardápio em braile para oferecer ao deficiente.
Das atrações do festival, Nicolas disse ter interesse em ouvir Shakira, Stevie Wonder e Lenny Kravitz no palco. "O importante na vida é a percepção. As pessoas 'normais' veem os shows com olhos, os cegos percebem com a orelha. Escutar um artista ao vivo é melhor do que curti-lo no rádio", acrescentou o lutador, que vive há 3 meses no Brasil e tem um sonho: abrir, no Rio de Janeiro, uma escola para treinar cães que servem de guia para deficientes.
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