Com uma dose a mais de cuidados especiais e carinho, quem tem Síndrome de Down
pode ter uma vida marcada por grandes conquistas. Ilka irá se casar em
dezembro, Leonardo é campeão de natação e Thiago está divulgando um
livro em Nova York. Todos apresentam a terceira cópia do cromossomo 21,
característica da síndrome, mas possuem muita autonomia por serem
estimulados desde pequenos.
"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e
aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o
geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e
Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). No Dia Internacional da
Síndrome de Down, 21 de março, derrube mitos sobre essa alteração
genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos
especialistas.
Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial
O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o
filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança
dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados
às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na
sociedade", afirma o profissional.
A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed
Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental
que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver
cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso
carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal
quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos
educativos", diz a especialista.
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