quarta-feira, março 21, 2012

Abandone sete mitos sobre a Síndrome de Down

Com uma dose a mais de cuidados especiais e carinho, quem tem Síndrome de Down pode ter uma vida marcada por grandes conquistas. Ilka irá se casar em dezembro, Leonardo é campeão de natação e Thiago está divulgando um livro em Nova York. Todos apresentam a terceira cópia do cromossomo 21, característica da síndrome, mas possuem muita autonomia por serem estimulados desde pequenos.

"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). No Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, derrube mitos sobre essa alteração genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos especialistas.

Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial
O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na sociedade", afirma o profissional.

A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos educativos", diz a especialista. 

sexta-feira, março 16, 2012

RIO 2016 cria plano para contratar pessoas com deficiência

O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 divulgou na quarta-feira a criação de um banco de dados de pessoas com deficiência que sejam candidatos a trabalharem nos eventos esportivos na cidade do Rio de Janeiro. O banco de dados também deve fortalecer a colaboração de instituições que, direta ou indiretamente, trabalham, auxiliam ou atendem pessoas com deficiência no Rio de Janeiro.
A ideia é que a organização de Rio 2016 cumpra a legislação brasileira no que diz respeito à reserva de cotas de empregados para profissionais com deficiência. Segundo informou o comitê, a expectativa é de que, daqui a quatro anos, mais de 200 pessoas com deficiência estejam trabalhando na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
"Buscamos recrutar pessoas com deficiência para além da cota definida pela lei e não acreditamos em criar vagas específicas para essas pessoas. Queremos que se candidatem para todas as posições de trabalho para as quais acreditem ter o perfil e iremos avaliá-los de acordo com o perfil desejado para a vaga", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê organizador.
O programa de contratação de funcionários também se estenderá ao programa de voluntários. O anúncio do plano contou com a participação do diretor de Recursos Humanos do Rio 2016, Henrique Gonzalez, de representantes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e integrantes de organizações não-governamentais que desenvolvem atividades voltadas para pessoas com deficiência.
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