Com uma dose a mais de cuidados especiais e carinho, quem tem Síndrome de Down
pode ter uma vida marcada por grandes conquistas. Ilka irá se casar em
dezembro, Leonardo é campeão de natação e Thiago está divulgando um
livro em Nova York. Todos apresentam a terceira cópia do cromossomo 21,
característica da síndrome, mas possuem muita autonomia por serem
estimulados desde pequenos.
"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e
aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o
geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e
Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). No Dia Internacional da
Síndrome de Down, 21 de março, derrube mitos sobre essa alteração
genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos
especialistas.
Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial
O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o
filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança
dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados
às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na
sociedade", afirma o profissional.
A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed
Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental
que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver
cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso
carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal
quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos
educativos", diz a especialista.
quarta-feira, março 21, 2012
sexta-feira, março 16, 2012
RIO 2016 cria plano para contratar pessoas com deficiência
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
divulgou na quarta-feira a criação de um banco de dados de pessoas com
deficiência que sejam candidatos a trabalharem nos eventos esportivos na
cidade do Rio de Janeiro. O banco de dados também deve fortalecer a
colaboração de instituições que, direta ou indiretamente, trabalham,
auxiliam ou atendem pessoas com deficiência no Rio de Janeiro.
A ideia é que a organização de Rio 2016 cumpra a legislação brasileira no que diz respeito à reserva de cotas de empregados para profissionais com deficiência. Segundo informou o comitê, a expectativa é de que, daqui a quatro anos, mais de 200 pessoas com deficiência estejam trabalhando na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
"Buscamos recrutar pessoas com deficiência para além da cota definida pela lei e não acreditamos em criar vagas específicas para essas pessoas. Queremos que se candidatem para todas as posições de trabalho para as quais acreditem ter o perfil e iremos avaliá-los de acordo com o perfil desejado para a vaga", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê organizador.
O programa de contratação de funcionários também se estenderá ao
programa de voluntários. O anúncio do plano contou com a participação do
diretor de Recursos Humanos do Rio 2016, Henrique Gonzalez, de
representantes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e integrantes de
organizações não-governamentais que desenvolvem atividades voltadas para
pessoas com deficiência.
A ideia é que a organização de Rio 2016 cumpra a legislação brasileira no que diz respeito à reserva de cotas de empregados para profissionais com deficiência. Segundo informou o comitê, a expectativa é de que, daqui a quatro anos, mais de 200 pessoas com deficiência estejam trabalhando na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
"Buscamos recrutar pessoas com deficiência para além da cota definida pela lei e não acreditamos em criar vagas específicas para essas pessoas. Queremos que se candidatem para todas as posições de trabalho para as quais acreditem ter o perfil e iremos avaliá-los de acordo com o perfil desejado para a vaga", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê organizador.
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