O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016
divulgou na quarta-feira a criação de um banco de dados de pessoas com
deficiência que sejam candidatos a trabalharem nos eventos esportivos na
cidade do Rio de Janeiro. O banco de dados também deve fortalecer a
colaboração de instituições que, direta ou indiretamente, trabalham,
auxiliam ou atendem pessoas com deficiência no Rio de Janeiro.
A ideia é que a organização de Rio 2016 cumpra a legislação brasileira
no que diz respeito à reserva de cotas de empregados para profissionais
com deficiência. Segundo informou o comitê, a expectativa é de que,
daqui a quatro anos, mais de 200 pessoas com deficiência estejam
trabalhando na organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
"Buscamos recrutar pessoas com deficiência para além da cota definida
pela lei e não acreditamos em criar vagas específicas para essas
pessoas. Queremos que se candidatem para todas as posições de trabalho
para as quais acreditem ter o perfil e iremos avaliá-los de acordo com o
perfil desejado para a vaga", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente
do comitê organizador.
O programa de contratação de funcionários também se estenderá ao
programa de voluntários. O anúncio do plano contou com a participação do
diretor de Recursos Humanos do Rio 2016, Henrique Gonzalez, de
representantes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e integrantes de
organizações não-governamentais que desenvolvem atividades voltadas para
pessoas com deficiência.
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