quinta-feira, outubro 18, 2012
terça-feira, outubro 02, 2012
Netshoes lança categoria Esporte Adaptado
A Netshoes está entrando em uma nova categoria esportiva, a de Esporte Adaptado, com equipamentos e acessórios especiais para atletas que têm algum tipo de deficiência física, mas espírito de luta de sobra.
Inicialmente, a loja terá 80 itens, dos quais 50 são exclusivos. Renato Mendes, gerente de assuntos corporativos da Netshoes, contou que o projeto vem sendo desenvolvido há um ano e evoluiu de uma iniciativa de terceiro setor para um apoio de longo prazo, facilitando o acesso a produtos que, em sua maioria, são importados, já que a qualidade dos fabricados no Brasil às vezes deixa a desejar.
A iniciativa virou o movimento Esporte sem Limites, que todo dia 11 de outubro (Dia do Deficiente Físico, transformado pela empresa em Dia do Esporte sem Limites) dedicará 5% das vendas de todo o site Netshoes, livre de impostos e fretes, à Associação Desportiva para Deficientes (ADD). “Percebemos que havia uma aderência total entre esse projeto e o próprio posicionamento da Netshoes, que é ‘Sem limites entre você e o esporte”, destacou Renato Mendes.
A nova loja, um pouco escondida, por enquanto, na aba “Mais esportes”, entrou no ar nesta segunda-feira, 1º de outubro, e será anunciada ao público por meio de oito vídeos divulgados em redes sociais como o Facebook. Denise Mello, responsável pelo desenvolvimento institucional da ADD, afirma que a parceria com a Netshoes tem como foco as novas gerações de atletas paraolímpicos, para competir na Rio 2016. A meta é sair das atuais cinco categorias de esporte nas quais a ADD treina crianças e jovens e incluir outras cinco.
Para esclarecer seu público interno sobre a importância da iniciativa e engajá-lo, a Netshoes promoveu uma palestra emocionante com Steven Dubner, um dos fundadores da ADD, que levou ao encontro alguns dos atletas que recebem apoio da Associação - entre eles, Paulo Almeida, que perdeu uma perna em acidente de trabalho e hoje é ultramaratonista. Usando uma prótese, ele já correu mais de 100 km em menos de 10 horas e confirma a mensagem enfatizada por Dubner de que “O esporte traz as pessoas de volta à vida” e que “a distância mais longa para a realização de um objetivo está entre a cabeça e o coração”.
A Netshoes afirma que a ideia é colocar no ar a categoria e, com o tempo, expandir as opções de produtos. E com iniciativas como essa, quem sabe o Brasil passe a contar com mais estrelas da envergadura do nadador Daniel Dias.
Em 2011, a Netshoes faturou R$ 695 milhões e a expectativa para 2012 é ultrapassar R$ 1 bilhão.
Inicialmente, a loja terá 80 itens, dos quais 50 são exclusivos. Renato Mendes, gerente de assuntos corporativos da Netshoes, contou que o projeto vem sendo desenvolvido há um ano e evoluiu de uma iniciativa de terceiro setor para um apoio de longo prazo, facilitando o acesso a produtos que, em sua maioria, são importados, já que a qualidade dos fabricados no Brasil às vezes deixa a desejar.
A iniciativa virou o movimento Esporte sem Limites, que todo dia 11 de outubro (Dia do Deficiente Físico, transformado pela empresa em Dia do Esporte sem Limites) dedicará 5% das vendas de todo o site Netshoes, livre de impostos e fretes, à Associação Desportiva para Deficientes (ADD). “Percebemos que havia uma aderência total entre esse projeto e o próprio posicionamento da Netshoes, que é ‘Sem limites entre você e o esporte”, destacou Renato Mendes.
A nova loja, um pouco escondida, por enquanto, na aba “Mais esportes”, entrou no ar nesta segunda-feira, 1º de outubro, e será anunciada ao público por meio de oito vídeos divulgados em redes sociais como o Facebook. Denise Mello, responsável pelo desenvolvimento institucional da ADD, afirma que a parceria com a Netshoes tem como foco as novas gerações de atletas paraolímpicos, para competir na Rio 2016. A meta é sair das atuais cinco categorias de esporte nas quais a ADD treina crianças e jovens e incluir outras cinco.
Para esclarecer seu público interno sobre a importância da iniciativa e engajá-lo, a Netshoes promoveu uma palestra emocionante com Steven Dubner, um dos fundadores da ADD, que levou ao encontro alguns dos atletas que recebem apoio da Associação - entre eles, Paulo Almeida, que perdeu uma perna em acidente de trabalho e hoje é ultramaratonista. Usando uma prótese, ele já correu mais de 100 km em menos de 10 horas e confirma a mensagem enfatizada por Dubner de que “O esporte traz as pessoas de volta à vida” e que “a distância mais longa para a realização de um objetivo está entre a cabeça e o coração”.
A Netshoes afirma que a ideia é colocar no ar a categoria e, com o tempo, expandir as opções de produtos. E com iniciativas como essa, quem sabe o Brasil passe a contar com mais estrelas da envergadura do nadador Daniel Dias.
Em 2011, a Netshoes faturou R$ 695 milhões e a expectativa para 2012 é ultrapassar R$ 1 bilhão.
quinta-feira, setembro 27, 2012
Pessoa com deficiência, no Brasil, é não-cidadão
“A pessoa com deficiência, no Brasil, vive uma situação de
não-cidadão”. Quem afirma é Teresa Costa d’Amaral, superintendente do
Instituto Brasileiro dos Direitos
da Pessoa com Deficiência (IBDD). Segundo ela, o País não garante a
esta população os direitos básicos. Na análise da especialista, ir e
vir, possibilidade de locomoção, acesso à escola e ao trabalho são
alguns itens como os quais brasileiros com limitações físicas (ou
intelectuais) não podem contar.
Semelhante é a avaliação de Moisés Bauer, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), instituição vinculada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, que responde diretamente à Presidência da República. “Na escala de prioridades do Estado brasileiro, o assunto está lá embaixo. Os investimentos são pulverizados e as ações, maquiadas”. Bauer, de 42 anos, deficiente visual desde os 8, ocupa também o cargo de presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil. “A ausência de políticas públicas no nosso País cria um cenário de vulnerabilidade e precariedade à pessoa com deficiência”.
Para o psicólogo Danilo Namo, consultor em inclusão de pessoas com deficiência do Instituto Paradigma, o tema não é prioridade para setores como política e infraestrutura. “A situação geral está melhorando, mas é regular. Falta interesse e os estabelecimentos particulares, por exemplo, não percebem a pessoa com deficiência como público específico, que precisa de atendimento especial”. Namo, que perdeu totalmente a visão durante a adolescência, é mestre de psicologia pela PUC e tem doutorado em Educação Especial pela USP.
Omissão - De acordo com Teresa d’Amaral, “falta adaptação nas escolas e faculdades, como a presença de intérpretes de Libras. O resultado só existe mediante pressão ou boa vontade de alguém da instituição”. Ela cita o exemplo de uma aluna deficiente visual que foi impedida de fazer uma prova porque o professor se recusou a aumentar o tamanho da letra para que ela pudesse enxergar as questões e conseguisse responder. “Isso é uma questão de respeito à cidadania”, afirma a superintendente do IBDD.
Em outro caso, um paciente que sofria de distrofia muscular ganhou na Justiça o direito de receber um respirador. “Nós também pedimos uma cama hospitalar e uma cadeira de rodas, mas o juíz negou e, desta forma, impediu que essa pessoa pudesse sair de casa”, lembra. Teresa afirma que os governos Muncipal, Estadual e Federal são omissos, uma vez que o cidadão precisa ir à Justiça para ter seus direitos básicos garantidos. “O País perde em qualidade de participantes da cidadania e estas pessoas acabam pesando financeiramente ao Estado”.
Diante deste quadro, Moisés Bauer defende uma legislação mais direta. “Faltam aperfeiçoamentos na lei e punições ao gestor público. A acessibilidade se torna possível para quem tem dinheiro, mas o cidadão sem condições financeiras não consegue quase nada”, observa o presidente do Conade.
Danilo Namo afirma que a estrutura jurídica para o setor “é boa, completa, abrangente e competente”. Segundo o consultor do Instituto Paradigma, “no papel, todos os direitos da pessoa com deficiência estão resguardados, mas ainda falta atenção”. Namo ressalta ainda que “o espírito solidário do brasileiro é algo que nos diferencia”.
Exemplo - A Lei 7.853, de 1989, já foi considerada, por seu conteúdo, a mais inclusiva das américas. Nela, o Estado assume responsabilidade pela pessoa com deficiência. Em países como os EUA, a partir deste mesmo ano, houve uma transformação, que começou nos pós-guerra do Vietnã, quando as instituições de defesa se uniram e trabalharam em conjunto para garantir não só que a lei fosse efetivamente executada, mas também para fazer valer os direitos das pessoas com deficiência. Canadá e Inglaterra também têm bons exemplos.
No Brasil, o tema está ainda em uma sub-pauta e começou a ser realmente debatido somente nos últimos dez anos.
Semelhante é a avaliação de Moisés Bauer, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), instituição vinculada à Secretaria Especial dos Direitos Humanos, que responde diretamente à Presidência da República. “Na escala de prioridades do Estado brasileiro, o assunto está lá embaixo. Os investimentos são pulverizados e as ações, maquiadas”. Bauer, de 42 anos, deficiente visual desde os 8, ocupa também o cargo de presidente da Organização Nacional dos Cegos do Brasil. “A ausência de políticas públicas no nosso País cria um cenário de vulnerabilidade e precariedade à pessoa com deficiência”.
Para o psicólogo Danilo Namo, consultor em inclusão de pessoas com deficiência do Instituto Paradigma, o tema não é prioridade para setores como política e infraestrutura. “A situação geral está melhorando, mas é regular. Falta interesse e os estabelecimentos particulares, por exemplo, não percebem a pessoa com deficiência como público específico, que precisa de atendimento especial”. Namo, que perdeu totalmente a visão durante a adolescência, é mestre de psicologia pela PUC e tem doutorado em Educação Especial pela USP.
Omissão - De acordo com Teresa d’Amaral, “falta adaptação nas escolas e faculdades, como a presença de intérpretes de Libras. O resultado só existe mediante pressão ou boa vontade de alguém da instituição”. Ela cita o exemplo de uma aluna deficiente visual que foi impedida de fazer uma prova porque o professor se recusou a aumentar o tamanho da letra para que ela pudesse enxergar as questões e conseguisse responder. “Isso é uma questão de respeito à cidadania”, afirma a superintendente do IBDD.
Em outro caso, um paciente que sofria de distrofia muscular ganhou na Justiça o direito de receber um respirador. “Nós também pedimos uma cama hospitalar e uma cadeira de rodas, mas o juíz negou e, desta forma, impediu que essa pessoa pudesse sair de casa”, lembra. Teresa afirma que os governos Muncipal, Estadual e Federal são omissos, uma vez que o cidadão precisa ir à Justiça para ter seus direitos básicos garantidos. “O País perde em qualidade de participantes da cidadania e estas pessoas acabam pesando financeiramente ao Estado”.
Diante deste quadro, Moisés Bauer defende uma legislação mais direta. “Faltam aperfeiçoamentos na lei e punições ao gestor público. A acessibilidade se torna possível para quem tem dinheiro, mas o cidadão sem condições financeiras não consegue quase nada”, observa o presidente do Conade.
Danilo Namo afirma que a estrutura jurídica para o setor “é boa, completa, abrangente e competente”. Segundo o consultor do Instituto Paradigma, “no papel, todos os direitos da pessoa com deficiência estão resguardados, mas ainda falta atenção”. Namo ressalta ainda que “o espírito solidário do brasileiro é algo que nos diferencia”.
Exemplo - A Lei 7.853, de 1989, já foi considerada, por seu conteúdo, a mais inclusiva das américas. Nela, o Estado assume responsabilidade pela pessoa com deficiência. Em países como os EUA, a partir deste mesmo ano, houve uma transformação, que começou nos pós-guerra do Vietnã, quando as instituições de defesa se uniram e trabalharam em conjunto para garantir não só que a lei fosse efetivamente executada, mas também para fazer valer os direitos das pessoas com deficiência. Canadá e Inglaterra também têm bons exemplos.
No Brasil, o tema está ainda em uma sub-pauta e começou a ser realmente debatido somente nos últimos dez anos.
sexta-feira, setembro 21, 2012
BALADAS DOS SURDOS
----------inclusão pelo esporte.............
21 de Setembro Dia Nacional de luta da pessoa com deficiencia
HOJE É UM DIA MUITO IMPORTANTE!
CURTAM, COMPARTILHEM, BRINDEM COMIGO! TIM! TIM!
"21 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS DEFICIENTES". Instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições, foi promulgado por Lei em 2005.
CURTAM, COMPARTILHEM, BRINDEM COMIGO! TIM! TIM!
"21 DE SETEMBRO - DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS DEFICIENTES". Instituído pelo movimento social em Encontro Nacional, em 1982, com todas as entidades nacionais. Foi escolhido pela proximidade com a primavera e o dia da árvore numa representação do nascimento de nossas reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições, foi promulgado por Lei em 2005.
quinta-feira, setembro 20, 2012
COMO FUNCIONA A ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA COMPRA DE AUTOMÓVEIS POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Pessoas com deficiência podem adquirir um veículo 0 km com isenções de impostos que podem resultar em até 25% de desconto sobre o valor do veículo, além da isenção do rodízio municipal para cidades que já o utilizam, como é o caso de São Paulo.
QUEM TEM DIREITO
1. Deficiente condutor: Isento de IPI, IOF, ICMS, IPVA e rodízio municipal (deficiência física).
2. Deficiente não condutor: Isento de IPI e rodízio municipal (deficiência física e visual).
3. Deficiente não condutor: Isento de IPI e rodízio municipal (deficiência mental e autismo).
A isenção é válida para qualquer pessoa com algum tipo de deficiência, inclusive crianças. Neste caso, é necessário obter o laudo médico em clínica credenciada pelo DETRAN ou CIRETRAN, onde tenha banca especial para deficientes físicos, ou médico credenciado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Caso o paciente tenha deficiência mental, o exame precisa ser feito por um psiquiatra e um psicólogo. Em caso de deficiência física, o exame deve ser realizado por um neurocirurgião e um psicólogo. Nos dois casos, o laudo precisa ter a assinatura do responsável pela clínica ou hospital que realizou o exame.
O benefício da isenção poderá ser exercido apenas uma vez a cada dois anos, sem limite do número de aquisições, conforme a vigência da Lei nº 8.989, de 1995, atualmente prorrogada pela Lei 11.941/2009, art. 77, vigente até 31/12/2014.
Em casos de pessoas com necessidades especiais, mas que não são condutoras dos veículos, a isenção do IPI é menor (em geral, reduz o valor do automóvel em até 15%).
ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA COMPRA DE VEÍCULO 0 KM – CONDUTOR (DEFICIÊNCIA FÍSICA)
1ª ETAPA
CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO: A pessoa com deficiência física deve se dirigir a uma auto-escola especializada. Se já possuir uma habilitação comum, deve-se renová-la junto ao DETRAN de sua cidade para que conste a observação de carro adaptado ou automático.
2ª ETAPA
LAUDO MÉDICO PARA CONDUTOR: A pessoa com deficiência física deve obter este documento no DETRAN. Nele o médico irá atestar o tipo de deficiência física e a incapacidade física para conduzir veículos comuns. Neste documento estarão indicados o tipo de carro, características e adaptações necessárias.
3ª ETAPA
ISENÇÃO DE IPI E IOF: É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal mais próxima de sua residência:
a) Preencher requerimentos de pedido de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal;
b) Laudo médico e carteira de habilitação, (duas) cópias autenticadas pelo DETRAN. Obs.: o laudo médico para fins de requerimento de isenção de IPI/IOF pode ser tanto o laudo emitido pelo DETRAN quanto o laudo cujo modeloconsta no site da Receita Federal, devidamente preenchido de acordo com as instruções ali constantes;
c) Duas cópias autenticadas por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço preferencialmente em nome do beneficiário que demonstre consumo (luz, água ou telefone fixo);
d) Uma cópia simples das duas últimas declarações de imposto de renda (ano vigente e ano anterior). Obs.: Se não for declarante, apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável legal;
e) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de (Autônomo, empresário e profissional liberal) declaração do INSS que demonstre recolhimento mensal chamada de DRSCI obtido pela internet no sitewww.dataprev.gov.br ou direto em uma agência da Previdência Social. Obs.: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, preencher declaração sob as penas da lei de não contribuinte do INSS. Dica: para conseguir os requerimentos de IPI, acessar internet a página da Receita Federal (instrução normativa 607)
4ª ETAPA
ISENÇÃO DE ICMS (CONCEDIDA APENAS PARA DEFICIENTES CONDUTORES HABILITADOS): É necessário apresentar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência:
a) Kit de requerimento de isenção de ICMS assinado com firma reconhecida, conseguido no posto fiscal da Secretaria da Fazenda estadual. Obs.: o modelo deste requerimento varia a depender do Estado;
b) Uma via do laudo médico emitido pelo DETRAN original e carteira de habilitação autenticada pelo DETRAN;
c) Uma cópia autenticada por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço preferencialmente em nome do beneficiário que demonstre consumo (luz, água ou telefone fixo);
d) Carta do vendedor, que será emitida pela montadora que fabrica o carro escolhido. Este documento é fornecido pela concessionária onde será efetuada a compra;
e) Cópia simples da última declaração de Imposto de Renda (ano vigente);
f) Comprovantes de capacidade econômica financeira: Exemplo: Holerite, extrato de poupança, aplicação ou documento do atual veículo que será vendido e usado como parte de pagamento.
5ª ETAPA
ISENÇÃO DE IPVA (CONCEDIDA APENAS PARA DEFICIENTES CONDUTORES HABILITADOS): Esta isenção só será encaminhada quando veículo zero ou usado estiver devidamente documentado em nome da pessoa com deficiência física. É necessário encaminhar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência:
a) Preencher Kit de requerimento em três vias de isenção de IPVA;
b) Laudo médico (uma cópia autenticada ou via original, caso o Detran de seu estado emita vias destinadas a cada finalidade);
c) Uma cópia autenticada do RG, CPF, comprovante de residência (água, luz ou telefone fixo), carteira de motorista, certificado de propriedade e licenciamento do veículo frente e verso, obrigatoriamente em nome do deficiente;
d) Uma cópia da nota fiscal da compra do carro, somente para veículo 0 km;
e) Cópia autenticada da nota fiscal do serviço de adaptação do seu veículo (caso seja necessária alguma adaptação veicular feita por empresa credenciada ao Detran);
f) Declaração que irá possuir apenas um veículo com a isenção de IPVA. Obs.: No caso de possuir mais de um veículo em seu nome, só será aceita a isenção de apenas um veículo, ficando o demais sujeito ao pagamento normal do tributo;
1ª ETAPA
CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO: A pessoa com deficiência física deve se dirigir a uma auto-escola especializada. Se já possuir uma habilitação comum, deve-se renová-la junto ao DETRAN de sua cidade para que conste a observação de carro adaptado ou automático.
2ª ETAPA
LAUDO MÉDICO PARA CONDUTOR: A pessoa com deficiência física deve obter este documento no DETRAN. Nele o médico irá atestar o tipo de deficiência física e a incapacidade física para conduzir veículos comuns. Neste documento estarão indicados o tipo de carro, características e adaptações necessárias.
3ª ETAPA
ISENÇÃO DE IPI E IOF: É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal mais próxima de sua residência:
a) Preencher requerimentos de pedido de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal;
b) Laudo médico e carteira de habilitação, (duas) cópias autenticadas pelo DETRAN. Obs.: o laudo médico para fins de requerimento de isenção de IPI/IOF pode ser tanto o laudo emitido pelo DETRAN quanto o laudo cujo modeloconsta no site da Receita Federal, devidamente preenchido de acordo com as instruções ali constantes;
c) Duas cópias autenticadas por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço preferencialmente em nome do beneficiário que demonstre consumo (luz, água ou telefone fixo);
d) Uma cópia simples das duas últimas declarações de imposto de renda (ano vigente e ano anterior). Obs.: Se não for declarante, apresentar cópia da declaração de Isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável legal;
e) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de (Autônomo, empresário e profissional liberal) declaração do INSS que demonstre recolhimento mensal chamada de DRSCI obtido pela internet no sitewww.dataprev.gov.br ou direto em uma agência da Previdência Social. Obs.: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, preencher declaração sob as penas da lei de não contribuinte do INSS. Dica: para conseguir os requerimentos de IPI, acessar internet a página da Receita Federal (instrução normativa 607)
4ª ETAPA
ISENÇÃO DE ICMS (CONCEDIDA APENAS PARA DEFICIENTES CONDUTORES HABILITADOS): É necessário apresentar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência:
a) Kit de requerimento de isenção de ICMS assinado com firma reconhecida, conseguido no posto fiscal da Secretaria da Fazenda estadual. Obs.: o modelo deste requerimento varia a depender do Estado;
b) Uma via do laudo médico emitido pelo DETRAN original e carteira de habilitação autenticada pelo DETRAN;
c) Uma cópia autenticada por cartório dos seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de endereço preferencialmente em nome do beneficiário que demonstre consumo (luz, água ou telefone fixo);
d) Carta do vendedor, que será emitida pela montadora que fabrica o carro escolhido. Este documento é fornecido pela concessionária onde será efetuada a compra;
e) Cópia simples da última declaração de Imposto de Renda (ano vigente);
f) Comprovantes de capacidade econômica financeira: Exemplo: Holerite, extrato de poupança, aplicação ou documento do atual veículo que será vendido e usado como parte de pagamento.
5ª ETAPA
ISENÇÃO DE IPVA (CONCEDIDA APENAS PARA DEFICIENTES CONDUTORES HABILITADOS): Esta isenção só será encaminhada quando veículo zero ou usado estiver devidamente documentado em nome da pessoa com deficiência física. É necessário encaminhar os seguintes documentos no posto fiscal da Secretaria da Fazenda da área de sua residência:
a) Preencher Kit de requerimento em três vias de isenção de IPVA;
b) Laudo médico (uma cópia autenticada ou via original, caso o Detran de seu estado emita vias destinadas a cada finalidade);
c) Uma cópia autenticada do RG, CPF, comprovante de residência (água, luz ou telefone fixo), carteira de motorista, certificado de propriedade e licenciamento do veículo frente e verso, obrigatoriamente em nome do deficiente;
d) Uma cópia da nota fiscal da compra do carro, somente para veículo 0 km;
e) Cópia autenticada da nota fiscal do serviço de adaptação do seu veículo (caso seja necessária alguma adaptação veicular feita por empresa credenciada ao Detran);
f) Declaração que irá possuir apenas um veículo com a isenção de IPVA. Obs.: No caso de possuir mais de um veículo em seu nome, só será aceita a isenção de apenas um veículo, ficando o demais sujeito ao pagamento normal do tributo;
RODÍZIO – A pessoa com deficiência física pode rodar todos os dias com seu veículo, independente da restrição colocada a finais de placas pelo rodízio municipal. Deve-se cadastrar o veículo ao órgão competente, evitando que as multas sejam cobradas. Para São Paulo deve-se cadastrar junto à Companhia Engenharia de Trafego (CET): tel – 3030-2484 / 3030-2485. Veja o passo a passo:
a) Preencher requerimento para autorização especial fornecido pela CET;
b) Copia Autenticada do laudo medico e CNH;
c) Cópia simples do RG;
d) Cópia autenticada do documento do veiculo CRLV;
e) Encaminhar via sedex ou pessoalmente para Rua do Sumidouro 740 – Pinheiros – CEP 05428-010 – São Paulo. Aos cuidados do Departamento de Autorizações Especiais (DSV). Dica: para conseguir o requerimento acessar o site www.cetsp.com.br.
a) Preencher requerimento para autorização especial fornecido pela CET;
b) Copia Autenticada do laudo medico e CNH;
c) Cópia simples do RG;
d) Cópia autenticada do documento do veiculo CRLV;
e) Encaminhar via sedex ou pessoalmente para Rua do Sumidouro 740 – Pinheiros – CEP 05428-010 – São Paulo. Aos cuidados do Departamento de Autorizações Especiais (DSV). Dica: para conseguir o requerimento acessar o site www.cetsp.com.br.
ISENÇÃO DE IPI – NÃO CONDUTOR (DEFICIÊNCIA FÍSICA E VISUAL)
É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal:
a) Preencher Kit de requerimentos de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal;
b) Preencher declaração de identificação do condutor autorizado com firma reconhecida em cartório das assinaturas de todos os envolvidos no processo;
c) Uma cópia autenticada do RG, CPF comprovante de endereço, da pessoa com deficiência física, assim como dos condutores envolvidos. Obs.: No caso de pessoa portadora de deficiência menor de 18 anos e dependente dos pais ou responsável, anexar certidão de nascimento, caso não possua RG e CPF;
d) Duas vias do laudo médico conforme modelo específico dado pela receita federal a ser preenchido por médico ou oftalmologista (para casos de deficiência visual) credenciado ao SUS, especificando código CID de acordo com o grau de deficiência física ou visual;
e) Uma cópia simples da última declaração de imposto de renda (ano vigente), e seu respectivo recibo de entrega. Obs.: se não for declarante, apresentar cópia da declaração de isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável;
f) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de ser Autônomo ou possuir empresa no nome, necessitará de certidão negativa de regularidade de contribuição para o INSS, conseguido com seu contador ou pelo sitewww.dataprev.gov.br, bastando informar o Número de Inscrição do Trabalhador (NIT). Obs.: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, preencher declaração de não contribuinte do INSS fornecido pela Receita Federal.
É necessário apresentar os seguintes documentos na Delegacia Regional da Receita Federal:
a) Preencher Kit de requerimentos de isenção de IPI fornecidos pela Receita Federal;
b) Preencher declaração de identificação do condutor autorizado com firma reconhecida em cartório das assinaturas de todos os envolvidos no processo;
c) Uma cópia autenticada do RG, CPF comprovante de endereço, da pessoa com deficiência física, assim como dos condutores envolvidos. Obs.: No caso de pessoa portadora de deficiência menor de 18 anos e dependente dos pais ou responsável, anexar certidão de nascimento, caso não possua RG e CPF;
d) Duas vias do laudo médico conforme modelo específico dado pela receita federal a ser preenchido por médico ou oftalmologista (para casos de deficiência visual) credenciado ao SUS, especificando código CID de acordo com o grau de deficiência física ou visual;
e) Uma cópia simples da última declaração de imposto de renda (ano vigente), e seu respectivo recibo de entrega. Obs.: se não for declarante, apresentar cópia da declaração de isento (também chamado recadastramento de CPF) ou, se for dependente, levar declaração do responsável;
f) Documento que prove regularidade de contribuição a previdência (INSS). Ex: Holerite (destacar campo que informe o valor recolhido para o INSS), Extrato Semestral de Aposentadoria (caso esteja aposentado) ou no caso de ser Autônomo ou possuir empresa no nome, necessitará de certidão negativa de regularidade de contribuição para o INSS, conseguido com seu contador ou pelo sitewww.dataprev.gov.br, bastando informar o Número de Inscrição do Trabalhador (NIT). Obs.: Caso não se enquadre em nenhuma das situações acima, preencher declaração de não contribuinte do INSS fornecido pela Receita Federal.
Dando a volta por cima... Taylor Mirris
Taylor era um jovem de 23 anos, que tinha uma vida julgada "normal" onde estudava, fazia festa e namora.
Logo foi mandado para Virginia Beach, VA, onde ele foi continuar sua educação e formação como técnico EOD.
Em janeiro de 2012, Taylor foi implantado em sua primeira turnê ao Afeganistão, previsto para retornar em agosto de 2012.
Em 3 de maio de 2012, Taylor foi ferido em ação. As lesões foram profundas, mas ele permaneceu consciente. Ele era capaz de dizer o seu parceiro para chamar Danielle e família para dizer-lhes tudo. Ele sofreu ferimentos de todos os quatro membros, o que implica perda de ambas as pernas, braço esquerdo do bíceps para baixo, e mão direita.
Mas Taylor não desanimou, além de sua própria força de vontade ele pode contar o apoio da família e de sua namorada que não abandonaram ele em momento algum.
Em uma época de amores descartáveis (onde trocam de parceiro como mudam de roupa) essa sequência de imagens é um tapa na cara de todos nós e mais uma gigante razão para acreditar num mundo melhor.
terça-feira, setembro 18, 2012
Pesquisa aponta impacto da prática esportiva em pessoas com deficiência
A Allianz, em parceria com a TNS Infratest, realizou
um estudo na Alemanha sobre o papel do esporte na vida de pessoas com
deficiência física. A pesquisa aponta que a prática esportiva é um meio
para se obter mais autonomia e menos restrições, auxiliando na volta às
atividades do dia a dia e na melhora da qualidade de vida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de 20 a
50 milhões de pessoas por ano adquirem lesões não fatais somente em
acidentes de carros, o que pode refletir em perdas permanentes ou podem
ser reduzidas com exercício regular.
“Depois de um acidente, o esporte é normalmente uma
parte importante da reabilitação, o que ajuda na recuperação da forma
física. Por meio dele, pessoas com e sem deficiência podem fazer parte
da sociedade e melhorar a sua autoconfiança”, lembra o presidente do
Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Sir Philip Craven
.
A internet tem um papel importante no acesso ao
esporte para pessoas com deficiência física, revelou o estudo. Esse
canal aumenta o fluxo de informação sobre a prática de atividades
físicas e a perspectiva de participar delas. Além disso, instalações
desportivas, oportunidades de treinamento, comunicação e a troca de
informação entre centros esportivos e entusiastas de diversas
modalidades têm o acesso facilitado no mundo on-line.
Em geral, é considerado extremamente difícil saber
como lidar com pessoas com deficiência, tanto na vida cotidiana quanto
na prática esportiva. “Grandes eventos, como os Jogos Paralímpicos de
Londres 2012, podem ajudar a fortalecer a posição do esporte adaptado na
sociedade e quebrar preconceitos”, diz o Head de Group Market
Management da Allianz SE, Joseph K. Gross. “O profissionalismo, ambição e
espírito de equipe dos atletas paralímpicos os levam para a excelência e
os tornam estrelas e exemplos para todos nós”.
Fonte:Bagarai
sexta-feira, setembro 14, 2012
Dilma diz que aumentará apoio a esporte paralímpico
A presidente Dilma Rousseff exaltou a participação do
Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres e, pouco depois do apagar da
pira no Estádio Olímpico de Londres, emitiu um comunicado oficial
parabenizando os competidores do País. Orgulhosa, a chefe de Estado
prometeu estender o apoio aos atletas que disputam o esporte adaptado.
O Brasil encerrou neste domingo a participação na Paralimpíada com o melhor desempenho da história do desporto brasileiro (em relação a número de medalhas). Foram 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes, totalizando 43 pódios no total e a sétima colocação no quadro de medalhas.
"Quero cumprimentar os valorosos atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres", iniciou Dilma em seu comunicado. "Graças à sua força, garra e capacidade de superar limites, alcançamos uma inédita sétima colocação, com a conquista de 43 medalhas", listou.
A presidente ainda citou vitórias marcantes do Brasil em Londres, como o triunfo de Tito Sena na maratona neste domingo, os seis ouros do nadador Daniel Dias e o pódio perfeito das brasileiras Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Santos nos 100 m da classe T11 (para atletas com deficiência visual).
Dilma aproveitou para prometer que aumentará o incentivo a atletas paralímpicos, visando aos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. "O governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte", concluiu.
Confira a carta da presidente:
Em nome de todos os brasileiros, quero cumprimentar os valorosos atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres, encerrados neste domingo. Graças à sua força, garra e capacidade de superar limites, alcançamos uma inédita sétima colocação, com a conquista de 43 medalhas - 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze.
A vitória inédita de Tito Sena, na maratona na manhã de hoje; as 6 medalhas de ouro do nadador Daniel Dias; e o pódio triplo brasileiro nos 100 metros rasos com Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Karol são algumas das conquistas que nos orgulharam em Londres.
Importante dizer, porém, que cada um dos nossos atletas paralímpicos que estão em Londres, tendo conquistado ou não medalhas, representa uma história pessoal de luta e superação, exemplo para toda a nossa Nação.
É também com imensa satisfação que vejo nessa Paralimpíada os frutos do suporte do governo brasileiro aos nossos esportistas por meio do Bolsa Atleta. O programa apoia 156 dos 182 atletas da nossa delegação, muitos deles voltando de Londres vitoriosos com suas medalhas. O governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte.
Nós nos orgulhamos de todos vocês, atletas brasileiros nos Jogos Paraolímpicos.
O Brasil encerrou neste domingo a participação na Paralimpíada com o melhor desempenho da história do desporto brasileiro (em relação a número de medalhas). Foram 21 ouros, 14 pratas e oito bronzes, totalizando 43 pódios no total e a sétima colocação no quadro de medalhas.
"Quero cumprimentar os valorosos atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres", iniciou Dilma em seu comunicado. "Graças à sua força, garra e capacidade de superar limites, alcançamos uma inédita sétima colocação, com a conquista de 43 medalhas", listou.
A presidente ainda citou vitórias marcantes do Brasil em Londres, como o triunfo de Tito Sena na maratona neste domingo, os seis ouros do nadador Daniel Dias e o pódio perfeito das brasileiras Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Santos nos 100 m da classe T11 (para atletas com deficiência visual).
Dilma aproveitou para prometer que aumentará o incentivo a atletas paralímpicos, visando aos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. "O governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte", concluiu.
Confira a carta da presidente:
Em nome de todos os brasileiros, quero cumprimentar os valorosos atletas que representaram o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres, encerrados neste domingo. Graças à sua força, garra e capacidade de superar limites, alcançamos uma inédita sétima colocação, com a conquista de 43 medalhas - 21 de ouro, 14 de prata e 8 de bronze.
A vitória inédita de Tito Sena, na maratona na manhã de hoje; as 6 medalhas de ouro do nadador Daniel Dias; e o pódio triplo brasileiro nos 100 metros rasos com Terezinha Guilhermina, Jerusa Santos e Jhulia Karol são algumas das conquistas que nos orgulharam em Londres.
Importante dizer, porém, que cada um dos nossos atletas paralímpicos que estão em Londres, tendo conquistado ou não medalhas, representa uma história pessoal de luta e superação, exemplo para toda a nossa Nação.
É também com imensa satisfação que vejo nessa Paralimpíada os frutos do suporte do governo brasileiro aos nossos esportistas por meio do Bolsa Atleta. O programa apoia 156 dos 182 atletas da nossa delegação, muitos deles voltando de Londres vitoriosos com suas medalhas. O governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas para que um número cada vez maior deles tenha condições de treinar e se dedicar ao esporte.
Nós nos orgulhamos de todos vocês, atletas brasileiros nos Jogos Paraolímpicos.
O Paradesporto de João Pessoa recebe o projeto ‘ Paraíba Paralímpica’
Anna Karolina Sá
O projeto Paraíba Paralímpica, que já existe em Campina Grande, foi lançado oficialmente nesta terça feira (11), às 9h, no Ginásio de esportes Ronaldão, em João Pessoa; o objetivo é oferecer aulas gratuitas de Goaball, futebol para pessoas com deficiência na visão (futebol de cinco), vôlei sentado e bocha paralímpica.
O
Secretário de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, José Marco,
ressaltou que outras cidades da região metropolitana de João Pessoa, como Cabedelo e Santa Rita, por exemplo, também receberão o projeto. “Na
grande João Pessoa existem muitas pessoas com deficiência que não têm
acesso e oportunidade para praticar o paradesporto. Será uma grande
oportunidade dos pais poderem levar seus filhos para essas escolinhas do
projeto”, disse. Ele ainda destacou que toda a equipe técnica é
envolvida com o paradesporto.
O coordenador do Paraíba Paralímpica em João Pessoa, Gilmar de Sousa, destacou a importância do projeto. “A
importância desse projeto é que através dele vamos poder oferecer
oportunidades às pessoas com deficiência de praticarem algum desporto
em João Pessoa. Na parte da manhã serão oferecidas modalidades para
pessoas com deficiência física, já no período da tarde, as modalidades
serão para as pessoas com deficiência visual”,disse.
A solenidade contou com a presença da presidente da Fundação de Apoio ao Deficiente (Funad), Simone Jordão, e terminou com a apresentação de um jogo de bocha envolvendo atletas com paralisia mental e física.
sexta-feira, abril 27, 2012
Transporte público: gratuidade para pessoas com deficiência completa três anos em Fortaleza
Fortaleza comemora o terceiro ano da
garantia da gratuidade para pessoas com deficiência nos veículos do
transporte público da cidade. O benefício já contempla mais de 12 mil
pessoas com deficiência, sendo que sete em cada 10 beneficiadas têm
direito a acompanhante em suas viagens gratuitas nos ônibus da cidade.
Para
poder se deslocar gratuitamente, sem limitação de quantidade de
viagens, restrições de itinerários ou de dias, é necessário comprovar a
deficiência através de laudo médico e se enquadrar em critérios
socioeconômicos estabelecidos em lei específica.
Os
cidadãos contam ainda com 74 vans acessíveis e 40 táxis do Serviço de
Táxi Inclusivo, que já está há um ano em circulação e permite que tanto
pessoas com deficiência quanto pessoas sem deficiência ou mobilidade
reduzida circulem pela cidade pagando a mesma tarifa dos táxis
convencionais.
Ceará está entre os três estados com maior índice de pessoas com deficiência do país
O Ceará está entre os três estados brasileiros com o maior percentual
de pessoas que apresentam algum tipo de deficiência. Segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 27,7% da
população cearense, aproximadamente 2,3 milhões de pessoas, apresentam
limitações motora, visual, auditiva ou psicológica.
O dado foi divulgado nesta sexta-feira (27) com base no censo populacional de 2010.
Os maiores percentuais foram encontrados nos estados do Rio Grande do Norte (27,8%) e Paraíba (27,8%). Já os estados de Roraima (21,2%), Santa Catarina (21,3%) e Mato Grosso do Sul (21,5%) apresentam as menores incidências.
No Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência investigada, o que representa 23,9% do país.
Dos oito milhões e meio de habitantes que residem noCeará, 1,8 milhão de pessoas disseram apresentar deficiências visuais. Outras 526 mil mostraram dificuldade auditiva, enquanto que 628 mil tinham problemas motores e 125 mil apresentaram problemas mentais. Ainda de acordo com o estudo do IBGE, 6,1 milhões não tinham nenhuma dessas deficiências.
O dado foi divulgado nesta sexta-feira (27) com base no censo populacional de 2010.
Os maiores percentuais foram encontrados nos estados do Rio Grande do Norte (27,8%) e Paraíba (27,8%). Já os estados de Roraima (21,2%), Santa Catarina (21,3%) e Mato Grosso do Sul (21,5%) apresentam as menores incidências.
No Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência investigada, o que representa 23,9% do país.
Dos oito milhões e meio de habitantes que residem noCeará, 1,8 milhão de pessoas disseram apresentar deficiências visuais. Outras 526 mil mostraram dificuldade auditiva, enquanto que 628 mil tinham problemas motores e 125 mil apresentaram problemas mentais. Ainda de acordo com o estudo do IBGE, 6,1 milhões não tinham nenhuma dessas deficiências.
terça-feira, abril 10, 2012
Internada há 36 anos em UTI lança livro de memórias escrito com a boca
Faz 36 anos que Eliana Zagui vive deitada num leito de UTI do Instituto de Ortopedia do Hospital das Clínicas de São Paulo. Vítima de paralisia infantil aos dois anos, ela perdeu os movimentos do pescoço para baixo. Respira com ajuda de equipamentos.
Na cama, a menina se formou no ensino médio, aprendeu inglês, italiano, fez curso de história da arte e tornou-se pintora. Tudo isso usando a boca para escrever, pintar e digitar. Hoje, lança (só para convidados) seu primeiro livro: "Pulmão de Aço - uma vida no maior hospital do Brasil" (Belaletra Editora).
Pulmão de aço é o nome de uma máquina, inventada na década de 1920, parecida com um forno. As pessoas com insuficiência respiratória eram colocadas dentro dela, com a cabeça de fora.
Eliana ficou cinco dias lá dentro, mas não funcionou. A pólio havia paralisado completamente o diafragma e a deglutição. Ela teve, então, que ser conectada para sempre a um respirador artificial. Só consegue ficar poucas horas longe do aparelho.
Entre 1955 e o final da década de 70, 5.789 crianças vítimas da pólio foram internadas no HC. Sete delas, atingidas com mais severidade, ficavam lado a lado na UTI. "Nós nos apegávamos um ao outro, como numa grande família. Era a única maneira de suportar aquilo tudo", lembra Eliana.
Da turminha, só sobreviveram ela e Paulo Machado, 43, que divide o quarto com a amiga e cuja história de vida também aparece no livro. "A Eliana é minha irmã, a minha família. Tem temperamento forte. Quando vejo que ela está brava, coloco os fones de ouvido e fico na minha", diz.
Eles poderiam viver com suas famílias, com o apoio do hospital. Mas nunca houve interesse por parte delas. Os parentes raramente os visitam. "Não me magoo mais. Já sofri muito e hoje aprendi que cada um é cada um."
Eliana e Paulo passam a maior parte do tempo na internet. Ela gosta de sites de relacionamentos, de pintura e artesanato. Paulo é aficionado por cinema. Está envolvido na produção de uma animação cuja protagonista é Teca, o apelido carinhoso pelo qual chama Eliana. E, para ela, o amigo é o Teco.
Quando é necessário, ele faz as vezes de irmão mais velho. "Dias atrás, eu me irritei no Face [Facebook] e postei uma mensagem malcriada. O Paulo viu e me chamou a atenção", conta Eliana, que chegou a ter 3.000 amigos virtuais. "Fiz uma limpa no final do ano e só deixei uns cem. Agora tenho uns 300, mas preciso limpar de novo."
A saudade dos amigos reais, os quais viu morrer um a um, é o que mais a entristece. "Foram momentos tão bons. Mas não voltam mais."
No livro, ela relata que flertou com o suicídio. "Avaliava as possibilidades: arrancar a cânula da traqueia com a boca, cortar ou furar o pescoço." E encerra com humor. "Descobrimos que até para morrer antes da hora precisamos da ajuda de alguém."
Eliana diz que, volta e meia, essas ideias ainda a visitam, mas que hoje tenta aliviar suas angústias nas sessões semanais de análise.
Marisa Cauduro/Folhapress | ||
Eliana Zagui, que desde os dois anos vive em hospital, escreve em seu livro dedicatória |
Em dezembro último, pela primeira vez em 36 anos, passou o Natal fora do HC, na casa de amigos. Foi de maca e com respirador artificial portátil. "Foi uma experiência ótima, indescritível."
Quanto ao livro, Eliana diz esperar que ele ajude "aqueles que não querem nada com a vida". "É claro que cada um tem as suas dores. A minha desgraça não é maior que a sua nem a sua é maior que a minha. Mas é sempre bom poder aprender a tirar o que vale a pena da vida."
PULMÃO DE AÇO
AUTORA Eliana Zagui
PREÇO R$ 36
PÁGINAS 240
EDITORA Belaletra
Projeto de acessibilidade inscreve cegos para uso de computadores
A Secretaria de Acessibilidade da Universidade Federal do Ceará seleciona 20 novos usuários para o Projeto Acessibilidade e Inclusão, iniciado em 2004 e que oferece serviço de uso de computadores por pessoas cegas e/ou com baixa visão, em laboratório de informática.
Os computadores dispõem do sistema Dosvox e leitores de tela como o NVDA e ORCA, que permitem aos usuários editar textos, acessar a Internet, enviar e receber e-mails e usar outros aplicativos computacionais. Com orientação de bolsistas e professores da UFC, os participantes com deficiência visual podem estudar, realizar pesquisas e desenvolver outras atividades ligadas à educação e profissionalização.
O serviço – totalmente gratuito – será oferecido todos os dias, exceto quarta-feira à tarde, nos seguintes horários: pela manhã, de 8h às 10h e de 10h às 12h; e à tarde, de 14h às 16h e de 16h às 18h. O período de inscrições se encerra quando todas as vagas forem preenchidas. Os documentos necessários para a inscrição são os seguintes: xerox do RG e comprovante de vínculo escolar e/ou documento comprobatório de vínculo com instituição especializada para cegos.
Para inscrever-se, é necessário ter idade mínima de 13 anos, ser alfabetizado, estar vinculado a uma instituição de ensino e/ou especializada para cegos e estar disposto a participar das atividades de interesse do Projeto. As inscrições podem ser feitas na sede do Projeto Acessibilidade e Inclusão, na Secretaria de Acessibilidade da UFC (Av. da Universidade, 2683 – Bloco 4 da Área 1 do Centro de Humanidades, vizinho à Biblioteca da unidade acadêmica, no Campus do Benfica), de 8h às 12h e de 14h às 17h. No mesmo horário, mais informações podem ser obtidas através do telefone (85) 3366.7660.
Fonte: Portal da UFC
quarta-feira, março 21, 2012
Abandone sete mitos sobre a Síndrome de Down
Com uma dose a mais de cuidados especiais e carinho, quem tem Síndrome de Down
pode ter uma vida marcada por grandes conquistas. Ilka irá se casar em
dezembro, Leonardo é campeão de natação e Thiago está divulgando um
livro em Nova York. Todos apresentam a terceira cópia do cromossomo 21,
característica da síndrome, mas possuem muita autonomia por serem
estimulados desde pequenos.
"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). No Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, derrube mitos sobre essa alteração genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos especialistas.
Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial
O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na sociedade", afirma o profissional.
A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos educativos", diz a especialista.
"Quanto mais cedo for iniciado um trabalho de estímulo e aprendizagem, maior a independência das pessoas com Down", afirma o geneticista e pediatra Zan Mustacchi, diretor do Centro de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo (CEPEC-SP). No Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, derrube mitos sobre essa alteração genética e conheça exemplos de superação que confirmam a fala dos especialistas.
Mito: a criança com Down só pode estudar em uma escola especial
O geneticista Zan recomenda exatamente o oposto: a família deve colocar o filho em uma escola comum. "Com o incentivo da aceitação dessa criança dentro da sala de aula, tanto ela quanto os colegas crescem acostumados às diferenças e derrubam barreiras de preconceito presentes na sociedade", afirma o profissional.
A psicóloga clínica e psicopedagoga Fabiana Diniz, da Unimed Paulistana, conta que a pessoa com a síndrome pode ter um retardo mental que vai do leve ao moderado, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. "Além da intervenção precoce na aprendizagem, é preciso carinho e estímulo por parte da família, terapias e tratamento medicinal quando necessário, além de incentivo à brincadeiras com jogos educativos", diz a especialista.
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