segunda-feira, fevereiro 28, 2011

ESPORTE ADAPTADO




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O Programa Esporte Adaptado vem ajudando a promover espaços de socialização, através de atividades físicas recreativas e de lazer. O supervisor de Paradesporto da Secel, Henrique Gurgel, explica que o projeto não é voltado apenas para quem deseja competir. “O programa foi idealizado para a reabilitação das pessoas com deficiência ou para quem deseja praticar alguma atividade física ou esportiva”, afirma. Segundo Lídio Andrade, professor do Núcleo que funciona na Faculdade Católica,  “Tem alguns que participam e não querem saber de competição. É apenas qualidade de vida para eles”, afirma. 

Além disso, o Esporte Adaptado fortalece a autoestima e autonomia das pessoas com deficiência. Para o maior ganho é a com relação a autoestima. “Eles se sentem de volta a sociedade”, afirma Lídio. Os alunos ganham uniformes, material esportivo e cadeiras adaptadas, cedidas por uma parceria com a Associação Desportiva dos Deficientes do Estado do Ceará (ADECE).

Uma média de duzentos alunos participam de atividades de musculação, futsal para deficientes visuais, basquete para cadeirantes e natação em quatro núcleos da cidade. “A nossa meta é ampliar o atendimento para 400 alunos em 2011”, afirma Henrique. 

Em Fortaleza, direito à acessibilidade para deficientes físicos não é respeitado

Em Fortaleza, no Ceará, a frota de ônibus adaptados destinados a portadores de deficiência física não é suficiente para atender a demanda, por exemplo, da população de cadeirantes. Como se não bastasse, os poucos veículos que dispõem de rampas ou elevadores não contribuem para que essas pessoas tenham garantido seu direito de ir e vir como qualquer cidadão ou cidadã brasileira. O fato ficou bem claro na semana passada quando Yan Douglas, de nove anos, foi impossibilitado de fazer sua consulta na Associação Beneficente Cearense de Reabilitação (ABCR). O garoto tem paralisa cerebral e, pelo menos, uma vez por semana precisa fazer sessões de fisioterapia.No último dia 4, Yan – junto com a mãe, Aline Lima da Silva; o tio Péricles Davy; e um irmão – esperava o ônibus Planalto das Goiabeiras (linha 110, da empresa Vega). Depois de horas de espera um primeiro veículo adaptado passa e, mesmo recebendo sinal para parar, segue em frente, ignorando as pessoas. Depois de mais uma longa espera, outro ônibus chega e faz o mesmo: ignora que tem cidadãos que precisam de seus serviços.
“Nós quatro ficamos que nem tolos! A mãe ficou com os olhos cheios de lagrimas. Uma das crianças perguntou por que eles não pararam. Minha irmã e eu sabíamos a resposta: Porque é fácil cumprir os nossos deveres, mas os direitos e as leis não. Essa não foi a primeira vez que isso ocorreu e o Yan perdeu mais um consulta”, afirmou, em denúncia, Péricles Davy.
O presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Ceara, David Farias, disse lamentar o fato mas foi enfático: fatos como este que ocorreu com Yan acontecem diariamente e são muitas as denúncias recebidas pela Associação.
“Infelizmente isso é muito comum. As pessoas com deficiência física são excluídas em seus direitos mais básicos. Nos ônibus a gente vê muito isso. Falta uma preparação por parte dos motoristas de cumprir as leis”, afirmou.
Segundo ele, dos 1.600 veículos que formam a frota de ônibus em Fortaleza, 196 são adaptados. “O número é insuficiente”, disse. Estima-se que na capital cearense existam 87 mil deficientes físicos.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO NO CCBJ.

PAINEL

No sabado dia 26 de fevereiro tivemos o privilegio de ir ao centro cultural do Bom Jardim
para apresentar o projeto para os painelista do E-jovem foi uma experiência unica pois tinha muitas pessoas e todas elas ficaram sabendo o que o projeto vai trabalhar no grande Bom Jardim.
antes da apresentação propriamente dita tivemos um momento com dinâmicas e conhecimento foi tudo muito bom.





quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Pré-Painel

Hoje foi um dia muito especial pois fomos treinar como apresentar o nosso projeto para os painelista a apresentaçao oficial sera no dia 26 de fev as 13 horas la no CCBJ (CENTRO CULTURAL DO BOM JARDIM)... Hoje fomos a escola Irmao Urbano la no parque São Jose foi tudo muito bom la tinha algumas pessoas que ja tem esperiencia com projetos e o nosso foi muito elogiado pois disseram que tinha poucas coisas pra mudar ficamos todos muito feliz pois vimos que o nosso empenho para com o projeto estar dando certo e que podemos mudar um pouco da nossa comunidade...

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Deficiencia física

Causas dos diferentes tipos de comprometimento, suas limitações e potencialidades

A deficiência física pode ser definida como uma desvantagem, resultante de um comprometimento que limita ou impede o desempenho motor da pessoa afetada. Isso significa que as partes afetadas são os braços e/ou as pernas.
As causas da deficiência física muitas vezes estão relacionadas a problemas durante a gestação, à prematuridade do bebê ou a dificuldades na hora do nascimento. Também podem ser ocasionadas por lesão medular decorrente de acidentes (mergulho, por exemplo) ou problemas do organismo (derrame, por exemplo).
Conforme a causa da deficiência física, a parte neurológica também pode ser afetada; nestes casos, dizemos que há uma deficiência neuro-motora. Algumas pessoas terão dificuldades de falar, de andar, de ver, de usar as mãos ou outras partes do corpo, ou de controlar seus movimentos.
Certas crianças com deficiência neuro-motora serão capazes de sentar sem suporte ou auxílio, enquanto outras necessitarão de ajuda para a maioria das tarefas da vida diária.
Para que não haja defasagem em seu desenvolvimento, é necessário que, ao ser diagnosticada precocemente a deficiência ou sob a suspeita de qualquer lesão neuro-motora, a criança seja imediatamente atendida por um profissional especializado.
Ao tentar definir qualquer tipo de deficiência, entretanto, é necessário enfocar também as aptidões que esta pessoa possui, ao invés de enfatizar apenas o que ela não pode fazer ou tem dificuldade de fazer sozinha.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Locais não adaptados.

quadrinho oferta de emprego Charges que mostram as dificuldades


Hoje em dia muitos  acham que uma simples placa ou um aviso são formas de adaptar certos locais aos deficientes. eu vejo isso como um grande preconceito por que esses pensam na acessibilidade somente pela parte judicial mais esquecem o principal objetivo dessa palavra tão importante para a nossa existência.

Eu tenho um exemplo muito bom a esse respeito:

Quando eu fui comprar um cadeira de rodas sai de casa imaginando: "Vai ser tudo muito bom.", pois pensava eu que o local seria todo adaptado. Contudo, para minha surpresa,  quando cheguei na loja, que saí do carro eu estava diante de um escada de 4 degraus. Aquilo pra mim foi difícil, então eu reclamei com a dona do estabelecimento. Ao que ela disse: "- Ainda tivemos como mandar fazer rampas mais logo logo vamos fazer." Com raiva eu disse: "Pois minha senhora, você deveria ter adaptado esse local antes mesmo da inauguração...". O preconceito muitas vezes não estão só  no que as pessoas dizem, mas sim no que elas fazem.

Fonte: Leonardo Hermenegildo.

O que é preconceito contra deficientes físicos?






Preconceito, como o próprio nome diz é um conceito previamente formado de que a pessoa, no caso de um portador de necessidades especiais, não seria capaz de determinada coisa.
Subestimam a capacidade deles, pois quando falta um dos órgãos ou quando há algum problema superam através de outros.
Segundo estatística os deficientes representam 10% da população brasileira, um total de 16,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, que de acordo com a lei tem direito de estudarem na escola em que escolherem, e os estabelecimentos de ensino devem providenciar os ajustes necessários (estruturais e pedagógicos) para receber tais alunos. Além disso, uma determinada porcentagem dos empregos nos setores públicos e privado é destinada a deficientes.
Porém não acontece por falta de adaptação tanto no setor educacional como o do emprego, tornando-os cada vez mais marginalizados.

É você olhar pra eles com cara de nojo. É você não se entrosar com eles por causa de seus defeitos. É você trata-los diferentes da demais pessoas. É você achar que eles não são capazes, pois eles são capazes sim. É você achar que eles não são pessoas normais só por causa da deficiência deles. Tudo isso é preconceito contra o deficiente pois trabalho em escola pra deficientes e sei que eles tem potencial e as vezes são bem melhores do que as pessoas ditas "normais".


A definição de preconcito é só uma, independente de contra o que.

Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória que se baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas mais comuns de preconceito são o social, racial e sexual.

Espaços pulblicos


O maior obstáculo que um cadeirante enfrenta ao tentar levar uma vida "normal", na minha opinião, é sair sozinho na rua e chegar sem ajuda ao destino. Por mais perto de casa que seja, na grande maioria das vezes encontramos os mais diversos obstáculos, desde degraus na calçada a inclinações perigosas.
Mas nem tudo está perdido, a cada dia saem leis que exigem dos estabelecimentos acessos adaptados e as prefeituras trabalham (depois de muita reclamação) para tornar as ruas "viáveis" aos que tem limitações de locomoção. O pior mesmo é quando, apesar de haver acessos, as pessoas 'normais' estacionam seus veículos em frente às rampas e acessos, ou ainda ocupam as calçadas com os mais diversos obstáculos. Neste sentido me impressionou o Projeto PróRampas, desenvolvido pelo Instituto UniGente e pela empresa Via Urbana, com o aval do Governo da Paraíba. O projeto é tão bem bolado que conta com sinalização aérea e um poste com placas indicativas e para uso de propagandas de empresas (foto acima). Parte do dinheiro arrecadado com este serviço é destinado às associações de portadores de deficiência.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Brasil tem 24,5 milhões de pessoas deficientes


"A maioria dos portadores de deficiência no País mora em área urbanizada, tem até três anos de escolaridade, é mulher e quase a metade deles (48%) ocupa a posição de chefe de família. No Brasil, 24,5 milhões de pessoas são portadoras de algum tipo de deficiência, incluindo física e mental, o que representa 14,5% da população em 2000. Esse dado inclui também as pessoas que se declaram incapazes de ouvir, enxergar e andar."
O município cearense de Irapuan Pinheiro, localizado na região Centro-Sul do Estado, a 335 km de Fortaleza, está entre os cinco municípios brasileiros com mais portadores de deficiência física (28,84% da população). Os demais são: Frei Martinho (PB), Várzea Grande (PI), Bom Jardim da Serra (SC) e Jericó (PB).
Esses dados fazem parte do livro Retratos da Deficiência no Brasil, lançado ontem em Brasília. Pela primeira vez, uma publicação reúne informações de vários setores - saúde, educação, trabalho - relacionadas aos portadores de deficiência.
"A principal característica da pesquisa é abordar tipos e graus de deficiência combinados com uma variedade de atributos sociodemográficos e políticas associadas ao setor", diz Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas e responsável pelo trabalho.
Produzida em parceria com a Fundação Banco do Brasil, a publicação utilizou números do IBGE e de vários ministérios.
Se comparado à média da população brasileira, o portador de deficiência tem desvantagem principalmente em dois setores: renda e escolaridade. A renda do trabalho dessas pessoas é R$ 100 menor que a média geral - R$ 529 contra R$ 628 -, mesmo tendo jornada semelhante. O agravante é que o portador de deficiência tem mais dificuldade para obter uma vaga.
"As políticas existentes para inclusão das pessoas com deficiência atacam conseqüências, e não as causas da insuficiência de renda. É importante pensar em ações complementares que dêem motivações para que esse grupo possa avançar de maneira mais autônoma e independente", diz o livro.
A legislação em vigor garante um salário mínimo mensal às pessoas com deficiências que tenham renda familiar per capita inferior a R$ 60 (o que representa um quarto do mínimo).
Isso é um dos pontos que explica o fato de 52,46% dessas pessoas se declararem inativas. Apenas 19,12% são empregados (com ou sem carteira assinada) e 12,14% trabalham por conta própria ou empregam alguém.

Pra descontrair...




Acessibilidade em Fortaleza

ACESSIBILIDADE.


Diversos prédio públicos da capital do Ceará receberão melhorias voltadas às pessoas com deficiência.
A Secretaria de esportes e lazer de Fortaleza,  vai receber recursos da ordem de R$ 900 mil reais para serem aplicados em obras que visam melhoria e adaptação de equipamentos esportivos e de lazer para pessoas com deficiência. Estes recursos são provenientes de emendas individuais do senador Inácio Arruda e de recursos extra-orçamentários, frutos de uma articulação de Inácio com o Ministério do Esporte.
Por indicação do secretário Evaldo Lima, dos R$400 mil de emenda individual, R$ 100 mil reais serão destinados a reforma do Centro de Cidadania Cesar Cals (referente à acessibilidade do local) e R$ 300 mil reais para a reforma da quadra de esporte (piso, pintura/marcação) do Ginásio Poli-Esportivo da Parangaba, com direito a restauração e pintura de arquibancadas.
O Centro de Cidadania Cesar Cals também será beneficiado com R$ 500 mil extra-orçamentários, que serão aplicados na reforma da quadra e da piscina, na acessibilidade e adaptação dos equipamentos de esporte e lazer para pessoas com deficiência.
“Esses recursos vão recuperar um equipamento social localizado num ponto estratégico da zona oeste da capital cearense e que possibilita o acesso de políticas públicas a milhares de pessoas”, ressalta a secretária titular da Regional 3, Olinda Marques. Segundo Olinda, “a recuperação do César Cals é uma demanda coletiva da população, o que vai ao encontro com a postura da Gestão Municipal em ouvir e atender aos anseios da comunidade”.
Etufor e terminal de Parangaba
O senador Inácio Arruda destinou ao orçamento de 2009, emenda no valor de R$ 200 mil para a reforma do prédio da Etufor, visando a acessibilidade de pessoas com restrição de mobilidade e deficiência. Na sede da Etufor funciona o posto de atendimento a pessoas com deficiência, que buscam a gratuidade no transporte público.
Inácio não esqueceu também o terminal de Parangaba, um dos sete terminais de ônibus da capital, com um fluxo diário de mais de 280 mil pessoas. Outra de suas emendas individuais ao orçamento de 2009, no valor de R$ 200 mil reais já foi empenhada para ser aplicada no projeto de ampliação da acessibilidade física do terminal.
Desenvolvimento humano
Fundado em novembro de 1971, o Centro de Cidadania César Cals (CCCC) atende a uma população de cerca de 200 mil habitantes oriunda dos bairros Pici, Antônio Bezerra, Henrique Jorge, Dom Lustosa, Autran Nunes e João XXIII.
No Centro funciona um Posto de Saúde da Família (PSF) que atende mensalmente cerca de 26 mil usuários, uma creche e uma escola de ensino fundamental que juntas proporcionam a educação básica de 380 crianças.
Além dessas atividades pontuais de saúde e educação, o César Cals é o local onde se desenvolvem ações esportivas, culturais e educativas, espalhadas em mais de 30 projetos. São escolinhas de futebol, vôlei, futsal, natação, lutas (karatê, judô e kung-fu), danças e grupos folclóricos, como o Raízes da Cidadania.
O César Cals concentra ainda grupos onde temáticas como álcool e outras drogas são discutidas, por meio dos Alcoólicos Anônimos e os Narcóticos Anônimos. Trabalhos com pessoas da 3ª idade e outros projetos como o da Liberdade Assistida, o Pró Jovem e a Inclusão Produtiva também fazem parte das ações. O Centro possui ainda um ponto de serviço da junta militar, onde jovens da região oeste de Fortaleza podem fazer suas inscrições para o Exército, Marinha e Aeronáutica.
Outro importante projeto desenvolvido no CCCC é o basquete de cadeirantes, onde 42 atletas para-olímpicos treinam com o objetivo de representar o Ceará em competições regionais e nacionais.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

Pontos positivos na pratica de esporte

Objetivos estabelecidos para as atividades físicas ou esportivas para portadores deficiência, seja esta física mental, auditiva ou individual devem considerar e respeitar as limitações e potencialidades individuais
  • Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;
  • o estímulo à independência e autonomia;
  • a socialização com outros grupos;
  • a experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;
  • a vivência de situações de sucesso e superação de situações de frustração;
  • a melhoria das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);
  • melhoria na força e resistência muscular global;
  • ganho de velocidade;
  • aprimoramento da coordenação motora global e ritmo;
  • melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
  • a possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição;
  • prevenção de deficiências secundárias;
  • promover e encorajar o movimento;
  • motivação para atividades futuras;
  • manutenção e promoção da saúde e condição física
  • desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária
  • desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.

Modalidades

Modalidades Esportivas
As modalidades esportivas para os portadores de deficiências físicas são baseadas na classificação funcional e atualmente apresentam uma grande variedade de opções. As modalidades olímpicas são o arco e flecha, atletismo, basquetebol, bocha, ciclismo, equitação, futebol, halterofilismo, iatismo, natação, rugby, tênis de campo, tênis de mesa, tiro e voleibol ( ABRADECAR, 2002). Apresentaremos algumas das modalidades esportivas, as mais conhecidas, que podem ser praticadas pelos deficientes físicos, sendo:
Arco e flecha: Esta modalidade esportiva pode ser praticada por atletas andantes como amputados ou por atletas usuários de cadeiras de rodas como os lesados medulares. Todas as deficiências físicas podem participar desta modalidade esportivas, respeitando estas duas categorias, em pé e sentado. A participação em competições e o sistema de resultados são semelhantes à modalidade convencional olímpica.
Atletismo: As provas de atletismo podem ser disputadas por atletas com qualquer tipo de deficiência em categorias masculina e feminina, pois os atletas são divididos por classes de acordo com o seu grau de deficiência, que competem entre si nas provas de pistas, campo, pentatlo e maratona. Esta é uma modalidade esportiva que sofre freqüentes modificações, visando possibilitar melhores condições técnicas para o desenvolvimento desta modalidade.
Basquetebol sobre rodas: é jogado por lesados medulares, amputados, e atletas com poliomielite de ambos os sexos. As regras utilizadas são similares à do basquetebol convencional, sofrendo apenas algumas pequenas adaptações.
Bocha: Esta modalidade esportiva foi adaptada para paralisados cerebrais severos. O objetivo do consiste em lançar as bolas o mais perto possível da bola branca.
Ciclismo: Neste esporte participam atletas paralisados cerebrais, cegos com guias e amputados nas categorias masculina e feminina, individual ou por equipe. Pequenas alterações foram realizadas nas regras do ciclismo convencional, melhorando a segurança e a classificação dos atletas de acordo com sua deficiência, possibilitando adaptações nas bicicletas. Os atletas participam de provas de estrada, velódromo e contra-relógio.
Equitação: Os deficientes físicos participam deste esporte apenas na categoria de habilidades. Para esto é necessário analisar os possíveis deficientes que podem participar.
Esgrima: Este esporte é praticado por atletas usuários de cadeira de rodas como os lesados medulares, amputados e paralisados cerebrais em categorias masculina ou feminina. Estes atletas participam das modalidades de espada, sabre e florete, sendo provas individuais ou por equipes. Para participação em eventos competitivos todos os atletas são presos ao solo, possuindo os movimentos livres para tocar o corpo do adversário.
Futebol: Nesta modalidade esportiva, sendo que o atleta portador de paralisia cerebral compete na modalidade de campo e o atleta amputado compete na modalidade de quadra. Alterações nas regras como o número de jogadores, largura do gol e da marca do pênalti estão presente.
Halterofilismo: Esta modalidade esportiva é aberta a todos os atletas portadores de deficiência física do sexo masculino e feminino. A divisão de acordo com o peso corporal em 10 categorias.
Iatismo: Todos os atletas deficientes podem participar, as modificações são realizadas apenas no equipamento e na tripulação, não havendo alterações nas regras da competição.
Lawn Bowls: é um esporte similar a Bocha, sendo este aberto à participação de todas os portadores de deficientes físicas.
Natação: As regras são as mesmas da natação convencional com adaptações quanto as largadas, viradas e chegadas. As provas são variados e os estilos abrangem os estilos oficiais. As competições são realizadas entre atletas da mesma classe. Podem participar desta modalidade esportiva portadores de qualquer deficiência, sendo agrupados os portadores de deficiência visual e os demais.
Racquetball: Este esporte pode ser praticado por atletas paralisados cerebral, é possui características similares ao tênis de mesa.
Rugby em cadeira de rodas: Esta modalidade foi adaptada para lesados medulares com lesões altas - tetraplégicos - que realizam um jogo com bola de voleibol com objetivo de marcar pontos ao fazer com que a bola ultrapasse uma determinada linha no fundo da quadra.
Tênis de campo: Esporte realizado em cadeiras de rodas, independente do tipo de deficiência física que o atleta possua nas categorias masculina e feminina. As regras sofrem apenas uma adaptação em relação ao tênis de campo convencional, sendo esta que a bola pode quicar duas vezes, a primeiro pingo deverá ser dentro da quadra. As categorias são: masculino e feminino, individual e em duplas.
Tênis de mesa: Deficientes físicos como o lesado cerebral, lesado medular, amputados ou portador de qualquer tipo de deficiência física pode-se participar desta modalidade esportiva, onde as provas são realizadas em pé ou sentado. As provas podem ser realizadas em duplas e individuais, sendo a classificação de acordo com o nível de deficiência. As regras sofrem poucas modificações, em relação ao tênis de mesa convencional.
Tiro ao alvo: Esporte aberto a atletas com qualquer tipo de deficiência física do sexo masculino ou feminino, nas categorias sentado e em pé. As equipes podem possuir atletas de ambos os sexos e diferentes tipos de deficiência física. As provas podem ser realizadas utilizando pistola ou carabina.
Voleibol: Poderá ser praticado por atletas Lesados medulares que participaram da modalidade de voleibol sentado e os amputados, que participarão desta modalidade em pé.

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Classificação funcional do atletismo.


Atletismo

Classificação funcional para provas de campo e pista
Classificação funcional
Consiste em uma categorização recebida pelos atletas em função da capacidade de realizar movimentos, evidenciando as potencialidades dos resíduos musculares, de seqüelas de algum tipo de deficiência, bem como os músculos que não foram lesados.
Essa avaliação é feita através de teste de força muscular, teste de coordenação (realizado geralmente para atletas com paralisia cerebral e desordens neuromotoras) e teste funcional (demonstração técnica do esporte realizado pelo atleta). Os classificadores analisam o desempenho do atleta considerando os resultados obtidos nos testes.
Para provas de campo (arremesso, lançamentos e saltos)
F – Field (campo)
F11 a F13 – deficientes visuais
F20 – deficientes mentais
F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
F40 – anões
F41 a F46 – amputados e Les autres
F51 a F58 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)
Para provas de pista (corridas de velocidade e fundo)
T – track (pista)
T11 a T13 – deficientes visuais
T20 – deficientes mentais
T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a 38 - ambulantes)
T41 a T46 – amputados e les autres
T51 a T54 – Competem em cadeiras (seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)
OBS: A classificação é a mesma para ambos os sexos. Entretanto, os pesos dos implementos utilizados no arremesso de peso e nos lançamentos de dardo e disco variam de acordo com a classe de cada atleta.

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Classificação funcional da natação

CLASSIFICAÇÃO
O nadador portador de deficiência física que deseja participar de competições de natação precisa ser submetido a uma equipe classificadora formada por clínicos (fisioterapeutas, médicos) e classificadores técnicos, que o destinarão à classe compatível com suas incapacidades funcionais a fim de habilitá-lo para disputar com outros nadadores que possuem o mesmo grau de comprometimento físico. Os procedimentos adotados pela equipe classificadora são: testes clínicos e físicos (teste de força muscular, teste de coordenação motora ou de disfunção); teste de mobilidade articular, medição do membro amputado, medição do tronco e testes técnico-motores (realizados dentro da água). Para atletas com deficiência visual, existe a classificação oftalmológica, que é a formatação escolhida pela Federação Internacional de Esportes para Cegos – IBSA para legitimar, ou não, a participação de uma pessoa nas competições oficiais para cegos e deficientes visuais regidas pela IBSA e por suas filiadas. Esta classificação só poderá ser feita por médicos oftalmologistas em clínicas ou consultórios especializados. Existe apenas uma diferença de nomenclatura entre a IBSA e o IPC, já que a primeira usa a letra B do inglês blind (cego) e a segunda utiliza o S de swimming (natação). A nomenclatura das classes ainda sofre uma diferença entre os nados; por exemplo, a letra S significa que o nadador competirá nas provas de nados livre, costas ou borboleta. O nado peito utiliza o SB, de breaststroke (nado peito), e no medley é utilizado o termo SM (medley). Na classificação do peito, não existe a classe SB10, ou seja, só existem nove classes oferecidas para deficientes físicos neste estilo (de SB1 a SB9).
As classes são dividas em:
S1 / SB1 / SM1 a S10 / SB9 / SM10 (deficiente físico / motor);
S11 / SB11 / SM11 a S13 / SB13 / SM13 (deficiente visual);
S14 / SB14 / SM14 (deficiente mental).
Quanto menor o número dentro da classe, mais alto é o nível de comprometimento físico ou sensorial (visual) causado pela deficiência. Exemplos de padrões motores da classificação funcional da natação (Penafort, 2001, p.41):
S1 – Lesão medular completa abaixo de C4/5, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral quadriplégico severo e muito complicado;
S2 – Lesão medular completa abaixo de C6, ou pólio comparado, ou PC quadriplégico grave com grande limitação dos membros superiores;
S3 – Lesão medular completa abaixo de C7, ou lesão medular incompleta abaixo de C6, ou pólio comparado, ou amputação dos quatro membros;
S4 – Lesão medular completa abaixo de C8, ou lesão medular incompleta abaixo de C7, ou pólio comparado, ou amputação de três membros;
S5 – Lesão medular completa abaixo de T1-8, ou lesão medular incompleta abaixo de C8, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130 cm com problemas de propulsão, ou paralisia cerebral de hemiplegia severa;
S6 – Lesão medular completa abaixo de T9-L1, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130cm, ou paralisia cerebral de hemiplegia moderada;
S7 – Lesão medular abaixo de L2-3, ou pólio comparado, ou amputação dupla abaixo dos cotovelos, ou amputação dupla acima do joelho e acima do cotovelo em lados opostos;
S8 – Lesão medular abaixo de L4-5, ou pólio comparado, ou amputação dupla acima dos joelhos, ou amputação dupla das mãos, ou paralisia cerebral de diplegia mínima;
S9 – Lesão medular na altura de S1-2, ou pólio com uma perna não funcional, ou amputação simples acima do joelho, ou amputação abaixo do cotovelo;
S10 – Pólio com prejuízo mínimo de membros inferiores, ou amputação dos dois pés, ou amputação simples de uma mão, ou restrição severa de uma das articulações coxofemoral.
As classes visuais reconhecidas pela IBSA e pelo IPC são as seguintes:
B1 ou S11 – De nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos a percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou direção.
B2 ou S12 – Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão à acuidade visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a cinco graus.
B3 ou S13 – Da acuidade visual de 2/60 à acuidade visual de 6/60 e/ou campo visual de mais de cinco graus e menos de 20 graus. Todas as classificações deverão considerar ambos os olhos, com melhor correção. Isto é, todos os atletas que usarem lente de contato ou lentes corretivas deverão usá-las para classificação, mesmo que pretendam ou não usá-las para competir. Fonte: Manual de Orientação para Professores de Educação Física-Natação para Deficientes Físicos.

A história do Esporte Adaptado no Mundo e no Brasil

A história do Esporte Adaptado no Mundo e no Brasil


O Esporte Adaptado surgiu no início do século XX, de forma muito tímida. Na primeira década do século, iniciaram-se as atividades competitivas para jovens portadores de deficiências auditivas, especialmente em modalidades coletivas. Por volta de 1920, tiveram início as atividades para jovens portadores de deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo.


Para pessoas portadoras de deficiências físicas, o início do esporte oficialmente se deu ao final da Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1952, quando os soldados voltaram para os seus países de origem com vários tipos de mutilações e outras deficiências físicas.


As primeiras modalidades tiveram origem na Inglaterra e nos Estados Unidos. Na Inglaterra, por iniciativa do médico Ludwig Guttmann, indivíduos com lesão medular ou amputações de membros inferiores começaram a praticar jogos esportivos em um hospital em Stoke Mandeville.


Nos Estados Unidos, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as primeiras competições de atletismo e natação.


Desde então, o esporte para portadores de deficiências físicas não parou de crescer e, desde 1960, ocorrem os Jogos Paraolímpicos, sempre alguns dias após e na mesma sede dos Jogos Olímpicos convencionais.


Este segmento esportivo é muito praticado e muito divulgado em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. As Paraolimpíadas e o Esporte Adaptado são nesses países muito divulgados e acompanhados pela mídia e pelo povo, na mesma proporção que acontece com os esportes convencionais.


No Brasil, o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos (um no Rio e outro em São Paulo). Nos últimos cinco anos, o Esporte Adaptado brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação e, principalmente, de condições específicas para a sua prática, muitos portadores de deficiência ainda não têm acesso a ele.


Mesmo sem o apoio necessário, nas Paraolimpíadas de Sydney, em 2000, o Brasil conquistou um número recorde de 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, quebrando três recordes mundiais no atletismo. E no futebol para amputados, o Brasil sagrou-se tetracampeão. Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) que cuida dos deficientes visuais, a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais) que cuida dos paralisados cerebrais e dos lesautres, a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas) que administra as modalidades em cadeira de rodas, a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados) que cuida dos amputados, a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) que administra os esportes para deficientes mentais e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos) que cuida dos deficientes auditivos e não está vinculada ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.


Fontes Consultadas: site do Comitê Paralímpico Brasileiro, ABDC, ABRADECAR e IBGE e o livro Adapted physical education and sports, de Joseph P. Winnick, da editora Human Kinetics Books, de 1995.
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